IMIGRAÇÃO: Plano de Implementação Geral deverá ser elaborado para melhorar o atendimentos aos alunos indígenas venezuelanos

Roraima

17.10.2019

Por Mágida Azulay Khatab 

Fotos: Ascom/Seed;

Por conta do fluxo migratório desenfreado de venezuelanos para o Brasil, especialmente para o Estado de Roraima, porta de entrada dos imigrantes, a rede estadual de ensino vem sofrendo alguns impactos. Somente neste ano de 2019, até o mês de agosto foram registrados 5.175 alunos imigrantes.

Grande parte dos alunos está concentrada no Colégio Estadual Militarizado Cícero Vieira Neto em Pacaraima, município que faz fronteira com a Venezuela. Em busca de aprimorar o atendimento a estes estudantes imigrantes, será elaborado um Plano de Implementação Geral para atendimento dos imigrantes venezuelanos da etnia warau.

Na manhã desta quinta-feira, 17, Semaias Alexandre, secretário Adjunto de Gestão da Educação Básica da Seed (Secretaria de Educação e Desporto) e Tânia Soares secretária de Trabalho e Bem Estar Social receberam na Seed representantes da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) de Brasília, do Exército, do MPF (Ministério Público Federal) e da Secretaria Municipal de Educação do município de Pacaraima. Presentes também no encontro diretores de vários departamentos, chefes de divisões e técnicos da Seed.

Os estudantes indígenas warau estão presentes a maioria em Pacaraima e também no município de Boa Vista. A ideia é promover uma ação intersetorial para aprimorar o atendimento aos imigrantes indígenas com foco na formação dos profissionais que atuam na educação. A formação deverá acontecer por meio do CEFORR (Centro de Formação dos Profissionais da Educação). 

“Devemos trabalhar de forma conjunta, unindo material, pessoal de apoio, profissionais, logística e tudo mais o que for necessário para efetivar o trabalho. Somente uma ação integrada entre os órgãos poderá gerar resultados”, destacou o secretário da Educação Básica, Semaias Alexandre.

Ele explicou que a princípio será realizada uma ação para atendimento dos alunos venezuelanos indígenas da etnia warau, como forma de projeto piloto e que a ideia é depois expandir a expertise utilizada no atendimento de estudantes indígenas de outras etnias.

ASCOM/SEED