Pernambuco
11.05.2018“Não temer o mais forte e respeitar o mais fraco”. Foi com esse principio básico do xadrez que, nesta quinta-feira (10), a Gerência Regional de Educação (GRE) Metro Sul, deu inicio às competições da terceira Olímpiada de Xadrez. Nesta edição, 23 escolas vinculadas à gerência regional estão participando da disputa, e um total de 92 estudantes. A programação segue até esta sexta-feira (11).
Neste primeiro momento, os estudantes passam pela fase eliminatória. Os que vencerem esta fase da competição passarão para a semifinal, e posteriormente disputarão a etapa final da olimpíada. O projeto começou em 2016 com a intenção de fomentar o jogo nas escolas. Devido à grande aceitação dos estudantes, o jogo passou a ser atrelado a algumas disciplinas tonando as aulas mais dinâmicas e atrativas. Assim, com apenas um tabuleiro e um jogo de peças, a prática não requer muito espaço e ainda contribui para que os estudantes desenvolvam suas atividades pedagógicas.
Para o estudante Guilherme Dias, da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Murilo Braga, em Jaboatão dos Guararapes, a preparação para o campeonato já vinha sido intensificada mesmo antes de se inscrever na olimpíada. Fã do jogo desde a infância, ele se considera um potencial campeão. “Eu já gostava de jogar xadrez, mas depois que juntou com as disciplinas fiquei mais interessado. Quando comecei a praticar o jogo na escola meu rendimento em matemática melhorou bastante, pois requer muita paciência e raciocínio. Espero que minha escola seja a campeã”, admite.
Deixar o rei sem saída não é uma tarefa muito fácil, pois requer paciência, concentração e criatividade. Quando o estudante desenvolve uma jogada ele está pensando matematicamente, pois há a necessidade de criar estratégias para dificultar a jogada do adversário e se proteger ao mesmo tempo. Embora o xadrez seja um jogo difícil e complexo, ele ensina aos praticantes a disciplina, os valores e o respeito.
“O xadrez é a pura pedagogia. Você aprende muito através dele. A gente percebe que o xadrez trabalha o cálculo, por exemplo, sem contar que não existe casualidade, nem sorte. Você só ganha a partida por mérito. Você só perde porque jogou mal. Portanto, é um jogo que preza, principalmente pelo respeito e, dificilmente, você vai ver uma briga ou uma confusão numa partida”, afirma o formador de história da GRE e organizador do evento, Alexandre Robson.