Governo do Pará inicia campanha contra Aedes Aegypti nas escolas estaduais

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27.01.2017

Alunos, professores e autoridades militares e civis participaram da abertura da Campanha Estadual de Combate ao Aedes Aegypti na Escola Estadual de Ensino Fundamental General Gurjão, no bairro da Cidade Velha, na manhã de sexta-feira (13). Aqui no Pará a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) reforçará os trabalhos de conscientização no combate ao foco de criadouros do mosquito Aedes Aegypti junto aos 600 mil alunos e 24 mil professores técnicos e servidores da rede estadual de ensino que está presente nos 144 municípios do Estado através de aproximadamente mil escolas.

Para a secretária estadual de Educação, Ana Cláudia Hage, não há transformação na sociedade que não passe pela educação. Ela comenta que o combate ao mosquito já é realizado durante todo o ano letivo nas escolas e que estes alunos são multiplicadores da mensagem de combate ao vetor em seus lares e em suas famílias. " Nada melhor do que combater as doenças através da educação. Desta forma os alunos são orientados e levam para suas famílias as orientações que recebem nas escolas públicas", explicou Ana Hage.

O secretário de Estado de Saúde Pública Victor Mateus, explica que o estado apresenta um resultado positivo no que diz respeito ao combate ao mosquito. O Pará é o quarto melhor estado no combate e na redução da quantidade de vítimas. " Em 2016 tivemos mortalidade zero da doença. Temos que manter este resultado novamente em 2017", comentou.

O lançamento da campanha na General Gurjão contou com palestras e os alunos desenvolveram trabalhos artísticos que foram expostos no pátio da escola. " Há um envolvimento intenso de toda a equipe da escola nesse trabalho. Os resultados são gratificantes", destaca a diretora Jorgina Barros.

A Aluna Marcela Carolina Bacha, 07 anos, comenta que tem levado tudo o que aprendeu na escola para sua família, amigos e vizinhos " Até pra gente adulta eu digo que temos que matar o mosquito", comentou Marcela enquanto olhava o ciclo de vida do Aedes Aegipty nos microscópios montados pelo Laboratório Central (Lacen) em uma sala da General Gurjão.


Texto:Márcio Flexa

Fotos:Rai Pontes