Governo do Amapá apresenta planejamento para reforma de escolas no distrito do Bailique, em Macapá

Amapá

28.02.2024

O Governo do Amapá retornou ao distrito do Bailique, em Macapá, para apresentar as propostas de ação para ampliação e reestruturação da rede de ensino para as comunidades do arquipélago. Uma audiência pública foi realizada com a comunidade em Vila Progresso, junto com o Ministério Público Federal e Estadual. A reunião aconteceu na segunda-feira, 26.

A equipe da Secretaria de Estado da Educação (Seed) apresentou como proposta a reconstrução da Escola Estadual Bosque, que atende estudantes da região. O plano de ação, ainda prevê a construção de passarelas no entorno das unidades de ensino e o reajuste no valor da merenda escolar, reforçando a política de segurança alimentar na escola.

Cerca de sete escolas passarão por trabalhos de reforma, que contemplam ampliação dos espaços físicos, com serviços de troca de forro, fiação elétrica e reforma de banheiros. A medida não afetará o ano letivo nas unidades.

O primeiro encontro com a comunidade ocorreu em 2023 e serviu para ouvir as principais demandas da população. Agora, as equipes do Governo do Estado retornam com o planejamento a ser executado em 2024.

“Alimentação, transporte escolar, tudo isso nós já conseguimos sanar. Outras demandas serão realizadas gradativamente no segundo semestre. Procuramos reforçar o planejamento ainda em 2023 com segurança orçamentária para executar os trabalhos este ano, por isso retornamos agora com um plano de execução para a comunidade”, reforça a secretária adjunta de Gestão da Seed, Francisca Oliveira.Cooperação entre órgãos

O planejamento conta com licitações para a contratação de empresas para as obras e reformas. Segundo a Seed, a Escola Estadual Bosque, localizada no Arquipélago, já passou pelo processo licitatório e deve entrar em obras ainda este ano. A unidade teve a estrutura física comprometida após ser afetada pelo fenômeno natural Terras Caídas, que atinge a região.

Todo o processo é acompanhado pelo Ministério Público Federal e Estadual, que terá equipe própria acompanhando as próximas etapas das ampliações.

“De todas as ações sugeridas não houve necessidade de se ajuizar nenhuma, porque a grande maioria foi efetivamente atendida pelo Estado resultando numa melhora na vida do aluno”, ressaltou a procuradora Sara Cavalcante, que acompanhou a audiência.