Paraná
11.06.2025Nos dias 10 e 11 de junho, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) realiza, em Curitiba, a formação voltada aos técnicos dos Núcleos Regionais de Educação (NRE) que atuam com os Colégios Cívico-Militares (CCM) do estado. O encontro reúne cerca de 40 técnicos de todo estado e tem como objetivo capacitá-los a acompanhar e implementar as ações dos CCMs, promovendo o conhecimento sobre os princípios, instrumentos e rotinas que sustentam o funcionamento dessas instituições de ensino. O foco é qualificar a atuação dos profissionais a partir de uma perspectiva padronizada, que garanta eficiência, agilidade e qualidade nos processos pedagógicos e administrativos, sempre com foco na aprendizagem dos estudantes.
Esse encontro presencial é muito importante para interagirmos e partilharmos sobre o dia a dia nas escolas. Lídia Nancy Santos, NRE de Pitanga.
Incluindo oficinas e atividades práticas, os enfoques principais serão a importância da padronização de atividades, a compreensão do manual do estudante e do guia de padronização, bem como o aprimoramento das práticas relacionadas às demandas administrativas vinculadas aos militares estaduais.
“Essa formação é fundamental para garantir que os técnicos dos NREs estejam alinhados com as diretrizes do programa e preparados para oferecer o suporte necessário às equipes escolares. Quando fortalecemos essa base técnica, asseguramos que os Colégios Cívico-Militares funcionem com mais eficiência e foco na aprendizagem dos estudantes”, afirma Soraia Cristina Azevedo, coordenadora estadual do Programa CCM.
O MODELO - A educação cívico-militar combina elementos da gestão civil com a presença de profissionais militares da reserva (inativos) na administração e na rotina escolar. As escolas desse modelo foram instituídas no Paraná em 2020.
A partir do ano letivo de 2024, o Estado passou a contar com 312 escolas na modalidade. Destas, 106 aderiram ao modelo a partir de consultas públicas feitas com a comunidade entre novembro e dezembro de 2023. Além destas, mais 12 escolas que funcionavam sob o modelo PECIM (de gestão federal) também passaram a integrar os CCMs.