Paraná
14.11.2017
Cerca de 80 coordenadores locais e 130 formadores do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) estão participando, no período nos dias 13 e 14 de novembro, de mais uma ciclo de formação continuada sobre o programa. As formações aconteceram nos auditórios das Escolas Estaduais Souza Franco e Deodoro de Mendonça, e na Faculdade da Amazônia (FAMAZ), em Belém.
A formação envolveu representantes de 95 municípios do estado do Pará que desenvolvem na rede estadual e municipal de ensino o PNAIC. Os coordenadores e formadores locais receberão a formação e posteriormente repassarão esses novos conhecimentos para os professores alfabetizadores que trabalharão direto com as crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental menor do 1º ao 3º ano.
O PNAIC é um programa do Ministério da Educação (MEC), desenvolvido em parceria com os estados e municípios, que visa assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental, realizando intensivamente formação continuada com professores que atuam diretamente na alfabetização, com objetivo de aprimorar e criar novas metodologias para serem trabalhadas em sala de aula.
No estado do Pará, o programa é coordenado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Diretoria de Educação Infantil e Ensino Fundamental (DEINF) e tem como parceiros o Centro de Formação de Profissionais da Educação Básica (CEFOR), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESPA) e Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Faculdade da Amazônia (FAMAZ).
O PNAIC integra o Programa de Melhoria da Qualidade e Expansão da Cobertura da Educação Básica no Estado do Pará e vem sendo um importante recurso para melhorar a educação no Estado. Para a professora Leane Oliveira, do município de Vitória do Xingu, as novas metodologias têm contribuído muito para o desenvolvimento da educação na sua cidade.
“O programa tem sido muito importante para nós e para os professores do Brasil inteiro, conseguimos nos aprimorar e planejar as ações educativas, melhorando o desempenho do professor em sala de aula e consequentemente oferecendo uma educação de qualidade para os nossos alunos, assim podemos mudar os resultados não positivos dos alunos que concluem a alfabetização”, destacou Leane.
Dia Nacional da Alfabetização
A formação coincide com o do Dia Nacional da Alfabetização, comemorado nesta terça-feira, 14. A data é muito importante para a Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), pois, desde 2013, quando o PNAIC começou a ser desenvolvido no Estado, já contribuiu para a formação de 1.180 professores alfabetizadores e atendimento de 141 mil crianças.
“É uma data muito importante, uma coincidência muito boa, porque nós estamos trabalhando justamente para garantir que as nossas crianças tenham uma excelente alfabetização, recebam uma educação de qualidade para que possam ter sucesso no seu percurso estudantil”, enfatizou Marizete Martins, diretora da DEINF.
Novidades
O PNAIC está com duas novidades: estendeu a formação continuada para professores alfabetizadores da Educação Infantil e para professores articuladores do Programa Novo Mais Educação.
Segundo o professor Carlos Miranda, coordenador do CEFOR, no caso do Novo Mais Educação, mais precisamente, o Ministério da Educação (MEC), está tentando fazer com que não haja uma ruptura entre o que é desenvolvido na Educação Infantil e no Ensino Fundamental Menor (de 1º ao 5º ano) quando o aluno passa para o Ensino Fundamental Maior (6º ao 9º ano) e entra no Novo Mais Educação, fazendo uma ligação entre os programas, que até então estavam andando soltos.
“Os professores do Novo Mais Educação poderão trabalhar muito melhor suas atividades e seus projetos, tendo por base as metodologias do PNAIC com as quais o estudante já está familiarizado desde a Educação Infantil. O nosso desafio é tentar transformar toda essa política educacional em uma política para o nosso estado, como pegar essas iniciativas do Governo Federal e trazer para a nossa estrutura educacional”, reiterou Carlos Miranda.
Texto: Eliane Cardoso (Ascom Seduc)