Na Escola Estadual Maria da Glória Muzzi Ferreira, em Dourados, os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental II, sob orientação da professora Rafaella Bernardi, realizaram atividade diferenciada, que uniu teoria e prática de forma criativa e envolvente.

A proposta foi trabalhar o conteúdo de reações químicas utilizando como recurso pedagógico a construção e o lançamento de foguetes feitos com materiais simples, por meio da reação entre bicarbonato de sódio e vinagre.

A atividade teve como objetivo principal estimular a compreensão dos estudantes sobre as reações ácido-base e a liberação de gás, utilizando a experimentação como ferramenta de aprendizagem. Além disso, a ação buscou promover o protagonismo estudantil, a colaboração em grupo, a investigação científica e o desenvolvimento do raciocínio lógico, de forma lúdica e atrativa.

Ciência na prática

Durante as aulas, a professora Rafaella iniciou com uma contextualização teórica sobre reações químicas, destacando a produção de dióxido de carbono resultante da mistura entre bicarbonato de sódio e vinagre. Os alunos compreenderam como a liberação desse gás pode gerar pressão dentro de um recipiente fechado, princípio que seria usado para o lançamento dos foguetes.

Na etapa prática, os estudantes foram organizados em grupos e convidados a construir seus próprios foguetes, utilizando garrafas plásticas, papel, fita adesiva e outros materiais acessíveis. Cada grupo pôde explorar diferentes formatos, tamanhos e estratégias para melhorar o desempenho do lançamento. Após a montagem, a turma se dirigiu ao pátio da escola para realizar os testes. Ao adicionarem os reagentes, os foguetes foram impulsionados pela reação química, proporcionando uma experiência emocionante e divertida para todos os envolvidos.

Para tornar o momento ainda mais empolgante, foi realizada uma pequena competição entre os grupos, com a medição das distâncias alcançadas pelos foguetes e discussão sobre os fatores que influenciaram os resultados, como a quantidade de reagentes utilizados, o formato do foguete e o tempo de reação. Os alunos participaram ativamente de todas as etapas, demonstrando grande interesse pela proposta.

Ao final da atividade, a reflexão em sala reforçou a importância de se aprender ciências de forma prática e contextualizada. Os estudantes relataram entusiasmo e curiosidade, afirmando que a experiência contribuiu para uma melhor compreensão dos conteúdos abordados. A professora Rafaella destacou que iniciativas como essa ampliam o interesse dos alunos pela ciência, estimulam a criatividade e promovem uma aprendizagem significativa, tornando o ambiente escolar mais dinâmico e participativo.

A proposta também reforça o compromisso da escola em oferecer práticas pedagógicas inovadoras e alinhadas às competências da BNCC, promovendo o desenvolvimento integral dos estudantes.

“Com ações como essa, a Escola Estadual Maria da Glória segue fortalecendo o papel da educação científica como ferramenta de transformação, despertando vocações e preparando jovens para os desafios do século XXI”, finaliza diretor Pascoalino Cornélia Angélico.

Adersino Junior, SED

Fotos: Arquivo escolar