Escolas da rede pública estadual aplicaram a prova da primeira fase da 18ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) nesta terça-feira (30). Nesta etapa, as provas são aplicadas e corrigidas pelas próprias escolas, conforme o regulamento do evento. O estudante tem 02h30 para resolver as 20 questões do exame, preparado em três níveis, de acordo com o grau de escolaridade do aluno: Nível 1 (6º e 7º anos), Nível 2 (8º e 9º anos) e Nível 3 (Ensino Médio).

Adam Gabriel Souza, 17 anos, estudante do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Maria Helena Valente Tavares, falou sobre a experiência de estar mais uma vez participando da Obmep. “É muito bom e gratificante. Não é a primeira vez que participo. Pude ter a honra de participar enquanto estava no ensino fundamental”, contou Adam, que avaliou a prova de hoje como “média”. Mesmo não tendo criado muitas expectativas, ele acredita que as demais fases da Olimpíada serão boas. Segundo Adam Gabriel, essas provas são importantes para que seja feita uma análise da média dos estudantes em determinadas matérias, colocando os conhecimentos em prática.

Para Eduardo Vieira, 16 anos, estudante da Escola Estadual Dr. Antônio Teixeira Gueiros, a prova foi uma ótima oportunidade para testar capacidades. “A avaliação estava em um nível muito bom, principalmente as perguntas de raciocínio lógico. Minha expectativa é que o nível aumente cada vez mais, até porque é uma prova de nível nacional”, explicou.

Os alunos que conquistarem bons desempenhos serão convidados a participar do PIC (Programa de Iniciação Científica Jr.), como incentivo e promoção do desenvolvimento acadêmico.

Medalhas - A novidade desta edição é o aumento do número de medalhas. Em nível nacional serão distribuídas aos participantes 650 medalhas de ouro, 1.950 de prata e 5.850 de bronzes.

André Luna, diretor da Escola Estadual Maria Helena Valente Tavares, destacou a importância do projeto. “A implementação da Obmep na vida dos estudantes é de grande valia. Alguns institutos ofertam cursos de acordo com o resultado final de cada prova citada. Embora alguns pensem que é só para medir o conhecimento do aluno na escola, sabemos que vai além disso, como o Programa de Iniciação Científica (PIC), destinado a alunos medalhistas da Obmep”, informou.

Criada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), em 2005, e realizada com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a competição é promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC). Destinada a estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, a Obmep contribui para estimular o estudo da Matemática e identificar jovens talentos nessa área do conhecimento.

Texto: Clayton Santos e Igor Oliveira / Ascom Seduc