A movimentação na quadra da Escola Técnica Estadual (ETE) Jurandir Bezerra Lins, em Igarassu, foi intensa neste final de semana (31/08 e 1/09). Por lá, rolou a fase estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). Na ocasião, Cíntia Aihara, vice-coordenadora  geral da OBR 2019, acompanhou as provas desta etapa. Esta é a primeira vez que uma integrante da coordenação nacional vem assistir esta fase. 

Para ela, a robótica atraiu os olhares dos jovens por ser algo dinâmico e que possibilita novas experiências. “A robótica é um assunto que, para nova geração, envolve tecnologia e capacidade de gerar novos conhecimentos. Este é o maior atrativo para os jovens. Sem contar os outros diversos benefícios que a tecnologia traz para aprendizagem”, comentou Cintía. 

Durante os dois dias de competição equipes de escolas das redes pública e privada completaram tarefas na arena de apresentação. Nela, o robô precisa seguir comandos previamente programados pela equipe. E entre uma apresentação e outra, brincadeiras e danças comemorativas podiam ser vistas por todos os lados. 

Após a divulgação dos resultados a quadra ficou pequena para o tamanho da alegria dos vencedores. Entre gritos de comemoração e abraços, os estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio Comendador Manoel Caetano de Brito eram só alegria: as duas equipes inscritas foram premiadas. A escola fica em Poção, no Agreste do Estado, e foram cinco horas de viagem até Igarassu. Se a viagem valeu a pena? Tiago Leopoldino, integrante do grupo Stark, não titubeou  na resposta: “Foi um ano e meio de preparação, a viagem também foi longa, mas agora somos só alegria. A sensação não poderia ser melhor”, comemorou.

Este é o primeiro ano que a escola chega na etapa estadual e para Adson Nunes Aguiar, professor de física e orientador das equipes Stark e Rogers, a classificação vale como incentivo para que outros estudantes participem das aulas de robótica. “Esta é a terceira vez que a gente participa, e a primeira que chegamos na fase estadual. Não preciso nem comentar sobre a felicidade que estamos. O melhor de tudo isso é voltar para escola e ver outros estudantes motivados a ingressar nesse mundo também”, contou o professor.