No mês que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, escolas da rede pública estadual de ensino, situadas em Belo Horizonte e na Região Metropolitana (RMBH), foram convidadas para assistir o espetáculo ‘Anjos’, de Hérlen Romão. A peça teatral integra o ‘Projeto Viva! Mulher…’ realizada pela Fundação Municipal de Cultura, no mês de março, com abordagem sobre o feminicídio. Foram disponibilizadas vagas para o ensino médio e para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), como também estudantes com deficiência auditiva e visual. A participação dos estudantes complementou a Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher, realizada entre os dias 6 e 10 de março, pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG).  

A Escola Estadual Professor Bolivar de Freitas, situada no bairro Jardim Guanabara, em Belo Horizonte, levou os alunos, no último dia 9, para a apresentação que aconteceu no Teatro Marília. O espetáculo Anjos é produzido pelo grupo de Teatro Morro Encena. 

A diretora, Kátia Alves Lourenço, disse que o convite da peça teatral funcionou como um complemento das atividades que estavam sendo realizadas na escola, na Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher. “Os alunos se impressionaram muito com as questões abordadas na peça, mesmo com um tom bem humorado a peça levanta questões delicadas, envolvendo violência familiar e as relações entre mãe e filha. Eles voltaram impactados e muitos relatando fatos de suas vivências e realidades”, contou a diretora, que ressaltou, também, que para muitos, foi a primeira peça de teatro. 

“O teatro abre a visão amplia o olhar diferenciado sobre algum tema. Tinha aluno que nunca tinha ido ao teatro. É muito gratificante a escola oportunizar essa experiência”, pontuou a Kátia Lourenço.

O Projeto

O projeto ‘Viva! Mulher…’ está na 3ª edição e tem a finalidade de oferecer 1.500 vagas de espetáculo, gratuitamente, para preferencialmente estudantes do ensino médio e de escolas EJA de Belo Horizonte e região metropolitana de BH, assim como, atender unificado pessoas com deficiência auditiva e visual.