A Escola Estadual Silva Dourado, de Arraias, encerrou o semestre letivo com uma Mostra Fotográfica denominada Escola e Emoções – A aprendizagem vai além da leitura das letras, que foi realizada nos dias 26 e 27, no Museu Histórico e Cultural de Arraias. 

A mostra fotográfica teve o objetivo de sensibilizar os estudantes para temas sensíveis como o racismo, o bullying, o preconceito e a discriminação no ambiente escolar e, além disso, promoveu autoconhecimento, reflexão sobre os diversos tipos de emoções e sua influência na vida das crianças e jovens. 

Essa ação engloba três projetos desenvolvidos na escola, que são Educação e Família, Bem Viver e Valorização Sociocultural de Arraias, este com o tema “Dos limites físicos à identidade cultural”. 

As fotos foram produzidas pela professora de Geografia, Sueli Alcântara, que registrou alguns estudantes das turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, que foram fotografados espontaneamente no ambiente escolar, em diversas situações. A finalidade da produção das fotos foi promover a autoestima, o empoderamento das crianças e jovens e a valorização de cada um. 

A estudante Ana Clara Piedade Xavier, 11 anos, da Escola Municipal Professora Apoenan de Abreu Teixeira, aluna do 6º ano do ensino fundamental, visitou a exposição. “Eu achei as fotos lindas e aprendemos que todos têm o seu valor”, frisou.

Eloisa Silva dos Santos Ramos, 11 anos, aluna da Escola Municipal Professora Apoenan Teixeira, também do 6º ano do ensino fundamental, falou de suas impressões. “Eu vi essas imagens tão belas dos alunos do jeito que eles são. Também tem fotos de pessoas antigas. Esses trabalhos ressaltam a cor das pessoas e sua beleza”, destacou.

O estudante Isaac de Oliveira Pimentel, do Colégio Estadual Professora Joana Batista Cordeiro, 16 anos, da 1ª série do ensino médio, falou de suas aprendizagens ao participar do trabalho. “Eu achei interessante as imagens, pois é importante para a história da cidade e para a cultura. Fiquei honrado de fazer parte dessa experiência, porque o conhecimento nos ajuda a lidar com alguns desafios e a sairmos de situações de tristeza”, afirmou.

Também visitaram a exposição Evanette Costa Moura de Lima, técnica do Currículo de Matemática, e ⁠Januele Flores, técnica do Currículo de Linguagens da Superintendência Regional de Educação de Arraias. 

“A visita ao museu foi mais do que uma simples atividade escolar, foi uma jornada emocional que despertou a curiosidade, a empatia e a criatividade dos estudantes. Foi uma ação para evidenciar que a educação vai além das salas de aula e que experiências como essa têm o poder de transformar perspectivas e tocar profundamente os corações dos jovens”, contou a educadora Januele. 

“Os estudantes expuseram suas próprias fotos como obras de arte. A sala se encheu de risos, conversas animadas e expressões concentradas. A alegria e o orgulho de ver suas imagens expostas eram visíveis em seus rostos, reforçando a ideia de que a arte não apenas educa, mas também une e inspira”, expressou a educadora Evanette. 

A coordenadora pedagógica, Jânia Gomes Aquino, da Escola Estadual Silva Dourado, contou que observou um olhar mais sensível dos alunos com relação à história do outro. 

A professora Sueli ressaltou que esse trabalho foi desenvolvido visando combater atitudes e palavras racistas e auxiliar a transformação na atitude e no modo das pessoas perceberam o outro e a sociedade. “Nós, que estamos nas escolas, precisamos levar o estudante a acreditar que ele é importante, que devemos valorizar as contribuições de cada um para o desenvolvimento social. E precisamos nos unir para combater, nas redes sociais, todas as formas de preconceito e de discriminação”, explicou. 

Joselia de Lima/Governo do Tocantins

Revisão Textual: Liliane Oliveira/Governo do Tocantins