Estudantes da educação especial em Várzea Grande recebem nova carteira de identidade gratuitamente

Mato Grosso

04.06.2024

Claryssa Amorim | Seduc-MT

Os 119 estudantes matriculados no Centro de Habilitação Profissional (CHP), em Várzea Grande, receberão gratuitamente a Carteira de Identidade Nacional (CIN, através de uma ação da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), em parceria com a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

Durante esta semana, os pais e responsáveis foram convidados a fazer o novo documento para os filhos que estão matriculados na unidade. O único critério exigido para que os estudantes recebam o documento é que eles tenham em mãos a certidão de nascimento original e o Cadastro de Pessoa Física, o CPF.

O CHP faz parte da Rede Estadual de Ensino e atende estudantes adultos público-alvo da educação especial com escolarização na matriz curricular da Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de formação para a cidadania e participação social através de enriquecimento curricular em práticas desportivas, artesanato, música e Atividades de Vida Autônoma (AVD).

De acordo com o diretor da escola, Admilson Mário, muitos estudantes da educação especial têm dificuldades motora. Outros, têm dificuldade de permanecer em atendimento por muito tempo em um local movimentado. Segundo ele, fazer a RG na escola facilita a logística dos pais e dos estudantes.

“O nosso intuito foi que os estudantes atualizassem o seu documento de identidade. Alguns estavam com o documento gasto pelo tempo ou rasgados. Com essa ação da Seduc e da Politec, eles terão uma nova RG com todas as facilidades possíveis”, completou.

A aposentada, Fátima Maria Araújo de Oliveira, mãe do Odenir, de 39 anos, disse que essa ação foi uma ajuda do céu. “Meu filho tem dificuldades motoras, mas ele estuda aqui. A identidade dele já estava envelhecida e poder fazer uma nova carteira foi para mim como uma ajuda do céu”, disse.

A costureira Júlia Faria, mãe da estudante Érica, de 42 anos, acrescentou que a filha tem dificuldade de entender claramente o que as pessoas dizem. “Às vezes ela fica chateada em local movimento e entra em crise. Fazer a identidade em um ambiente que ela já está familiarizada facilitou bastante”, finalizou.