Mato Grosso
07.11.2023Estudantes do 7º e 8º ano da Escola Estadual Antônio Epaminondas, em Cuiabá, construíram protótipos de semáforos temporizados, durante aulas do programa SIMROBÓTICA, desenvolvido pela Secretaria de estado de Educação (Seduc-MT).
A aula, planejada pelo professor Marcelo Antônio, proporcionou aos estudantes o entendimento sobre a engenharia e programação dos semáforos de cruzamento e alinhou a montagem do mecanismo que conscientiza os estudantes sobre a educação no trânsito.
Em Mato Grosso, 102 escolas da rede estadual de 56 municípios já desenvolvem programa de robótica educacional, impactando mais de 34 mil estudantes do Ensino Fundamental e Médio.
Segundo o secretário de Estado da Educação, Alan Porto, conteúdos didáticos sobre a segurança no trânsito atendem o previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em temas contemporâneos e transversais como Cidadania e Civismo.
“Ações educativas de prevenção de acidentes, sensibilização para desenvolver ações baseadas na conscientização e o desenvolvimento de recursos tecnológicos educacionais contribuem com a participação dos estudantes de forma ativa na construção do conhecimento e, ao mesmo tempo, desperta o interesse por assuntos que colaboram para formação da cidadania”, frisou.
O uso da tecnologia como ferramenta de aprendizagem dos conteúdos colabora para a multidisciplinaridade, além de integrar os estudantes ao mundo real que os cerca. “A dinâmica e os conteúdos propostos proporcionam elementos para que os estudantes possam escolher uma futura profissão, ou mesmo nortear a sua carreira acadêmica na área técnica ou em um curso superior”, comentou.
Segundo o orientador educacional do programa SIMROBÓTICA, Jaccs Douglas, nessa atividade os estudantes tiveram o conhecimento histórico dos primeiros equipamentos para controlar o tráfego de veículos e pedestres, criados a partir do século XIX.
Os semáforos adotam uma linguagem visual simples e, por isso, fácil de compreender. “Além de aprender sobre a programação, eles puderam saber mais sobre a história dos semáforos, a função do agente de trânsito e a chegada da tecnologia alterando a rotina e a organização da vida no trânsito”, completou.
Os resultados, segundo Jaccs, confirmam a necessidade de se promover momentos diferenciados em sala de aula que levem o estudante a participar de forma ativa na construção de seu conhecimento. “As ações estabelecidas para cada etapa da aula proporcionaram uma aprendizagem significativa que certamente será lembrada como uma experiência gratificante e prazerosa”, finalizou.
Rui Matos | Seduc-MT