Tocantins
24.10.2024O estudante Henrique Gabriel Soares de Souza, de apenas 15 anos, da 1ª série do ensino médio do Colégio Estadual Desembargador Virgilio de Melo Franco, localizado em Paranã, conquistou uma medalha de ouro na edição 2024, da Olimpíada Nacional de Ciências (ONC). O aluno Nícolas Moura Lopes de Almeida, que estuda a 3ª série do ensino médio, na mesma escola, ficou com a medalha de bronze. A escola está jurisdicionada a Superintendência Regional de Educação de Arraias.
Henrique reside na fazenda Formosa, localizada a 50 km da cidade de Paranã. Ele vai à escola no transporte escolar. Mais do que um prêmio, a medalha da ONC representa o resultado de um esforço e de muito estudo, já que a prova aborda conteúdos dos componentes curriculares de Astronomia, Biologia, Física, História e Química.
Tamanha foi a alegria do estudante Henrique quando soube que era medalhista de ouro. “Ao receber o resultado, um turbilhão de emoções tomou conta de mim. A sensação de realização foi indescritível. Todos os sacrifícios e treinamentos intensos finalmente valeram a pena. A alegria foi acompanhada de gratidão, não só por ter conquistado o primeiro lugar, mas também por todo o apoio que recebi ao longo do caminho, como de familiares, amigos e professores que acreditaram em mim”, frisou.
Henrique contou que estudou muito. “Eu senti uma enorme responsabilidade ao representar minha escola e minha comunidade, sabendo que essa conquista poderia inspirar outros a se esforçarem por seus objetivos. Esse momento foi não apenas uma vitória pessoal, mas uma celebração coletiva, mostrando que o trabalho em equipe e o apoio mútuo são fundamentais para o sucesso. A medalha de ouro é um marco na minha jornada, e estou animado para o que o futuro reserva”, afirmou.
O estudante é bem dedicado. Ele contou que começa a estudar cedo, quando reserva algumas horas para revisar os conteúdos e fazer exercícios. Ele estuda no período da tarde. “Na escola eu aproveito o máximo o aprendizado com os professores e a interação com os colegas”, afirmou.
E quando chega a sua casa, à noite, ainda destina um tempo para revisar os conteúdos que estudou na sala de aula. “Eu também me preparo para as próximas aulas, reforçando as matérias que considero mais desafiadoras. Essa organização me ajuda a manter o ritmo e a garantir que estou sempre aprendendo e me preparando para os desafios”, ressaltou.
O professor Waldisney Almeida, um dos principais incentivadores para que os alunos participem das olimpíadas escolares, fala sobre a premiação do estudante Henrique. “Essa conquista nos lembra da importância da educação na vida dos alunos. Ele é perseverante e se esforça muito. Estamos participando da ONC pela segunda vez, e estas são as primeiras medalhas que ganhamos. A medalha de ouro de Henrique tem um grande significado e tem um grande destaque para nós, porque o percentual de alunos medalhistas é pequeno. É uma olimpíada que tem um grau de dificuldade grande e é interdisciplinar. Ser ouro na olimpíada nos traz satisfação”, destacou.
A olimpíada
A olimpíada tem o objetivo de identificar talentos e incentivar a participação de estudantes em instituições científicas e proporcionar desafios para os alunos, visando ao aprimoramento.
A ONC é destinada aos discentes que estudam do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, ensino médio e da 4ª série do ensino técnico. A olimpíada contou com duas fases.
A olimpíada é organizada pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e constitui programa da Associação Brasileira de Química (ABQ). E a execução da olimpíada está a cargo do Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto Butantan (IB), da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Sociedade Brasileira de Física (SBF).
Edição: Fábio Almeida/Governo do Tocantins
Revisão Textual: Liliane Oliveira/Governo do Tocantins
Joselia de Lima/Governo do Tocantins