Os secretários de Educação dos estados do Espírito Santo, Vitor de Angelo; de Goiás, Fátima Gavioli, e do Pará, Rossieli Soares (PA), estiveram presentes no segundo dia do encontro promovido pelo movimento Todos Pela Educação para debates a equidade Étnico-Racial na Educação Básica, com o objetivo de sensibilizar e construir compromissos coletivos com a pauta.

Eles participarão de uma mesa sobre Educação para Relações Étnico-Raciais, com as ações dos governos estaduais previstas para implementação nos anos de 2023 a 2026.

A programação, fechada ao público convidado, teve momentos de formação e de troca de experiências e ideias. Foram discutidos temas como o papel do Ministério da Educação e dos Estados na promoção de equidade; Educação Escolar Indígena e Quilombola, marcos legais e combate ao racismo.

Os diálogos foram inspirados no documento “Equidade Étnico-Racial na Educação”. A publicação reúne uma série de recomendações de políticas públicas para os governos estaduais e federal nessa temática e foi elaborada com o apoio da Fundação Lemann, Fundação Telefônica-Vivo, Imaginable Futures, Instituto Unibanco e Itaú Social.

Dados sobre desigualdade racial na Educação
A desigualdade racial é um dos desafios na Educação Básica no país. Um levantamento recente do Todos Pela Educação mostra que o acesso e a conclusão de estudantes pretos e pardos ao Ensino Médio ainda equivale a uma década de atraso, na comparação com indicadores de estudantes brancos. O material consolida dados do IBGE, entre 2012 e 2022. A análise considera adolescentes de 15 a 17 anos que frequentam ou já concluíram esta etapa de ensino, bem como os jovens de até 19 anos que já finalizaram essa fase.