Pernambuco
06.08.2024A Secretaria de Educação e Esporte de Pernambuco (SEE) celebrou um marco significativo para a educação nas comunidades indígenas do território Xukuru, na cidade de Pesqueira, no Agreste do Estado. Quatro escolas estaduais indígenas foram contempladas com serviços de Internet via satélite de 10 Mbps e equipadas com computadores para professores e estudantes. Essa iniciativa visa fortalecer o ensino e a pesquisa, proporcionando oportunidades inéditas para o desenvolvimento educacional dos povoados.
Essa entrega marca o início do processo de disponibilização de Internet para as 160 escolas indígenas da Rede Estadual. Neste primeiro momento, as primeiras unidades de ensino beneficiadas foram: Escola Estadual Indígena Antônio Monteiro Leite; Escola Estadual Indígena Antônio Marinho Falcão; Escola Estadual Indígena José Nogueira Neto; e Escola Estadual Indígena Pedro Quinquim de Espíndola. Todas as unidades de ensino são jurisdicionadas à Gerência Regional de Educação (GRE) Sertão do Moxotó Ipanema – Arcoverde.
De acordo com o gerente geral de Tecnologia da Informação da SEE, Ivanildo Guerra, a Secretaria tem empreendido esforços com vistas à modernização das unidades escolares. “Continuaremos trabalhando para garantir que todos os alunos tenham acesso à educação digital, promovendo a inclusão e o desenvolvimento nas comunidades indígenas”, destacou.
É importante salientar que a pasta está fazendo investimentos consistentes, não apenas para substituição de computadores antigos, mas também para acréscimo de computadores novos, reduzindo o indicador de obsolescência do parque tecnológico para 20% em 2024. A meta para 2025 é reduzir a obsolescência para patamares de 0%, aumentando a disponibilidade de dispositivos para estudantes de atuais 4% para 20%.
“A SEE está visando o suporte à implementação de políticas públicas desenvolvidas pelas áreas pedagógicas, dentre as quais destacam-se as ações para promoção da inclusão digital dos professores e estudantes da Rede Estadual, em especial aqueles em situação de vulnerabilidade tecnológica, tais como indígenas e quilombolas”, finalizou.