Escolas estaduais do Pará investem em reconstruções e qualificam a merenda escolar com o Prodep

Pará

07.12.2023

O programa Dinheiro na Escola Paraense (Prodep), que descentraliza recursos financeiros direto nas unidades, tem proporcionado diversas melhorias nas escolas estaduais que já investem em pequenas reconstruções, recursos pedagógicos e até na aquisição da merenda escolar nas 12 regiões de integração do Estado.

Em Belém, na Escola Estadual Padre Benedito Chaves, no bairro do Jurunas, a comunidade escolar optou por reformar diversos espaços da unidade como refeitório, cozinha e depósito de merenda. A unidade recebeu investimentos de mais de R$59 mil no repasse da primeira parcela do Dinheiro na Escola Paraense, que melhoraram o bem-estar dos estudantes como Felipe Thiago Fernandes Sagica, de 18 anos, que cursa o primeiro ano do ensino médio na unidade.

''Falando um pouco sobre as obras, algumas coisas realmente foram muito necessárias, por exemplo, não tínhamos um depósito para armazenar a merenda, não tínhamos a cantina em si para que a merenda fosse feita, era um lugar muito, muito improvisado. Também não tínhamos um espaço para sentarmos e comermos, conversarmos entre nós alunos, e agora temos, já que antes o espaço era interditado e agora está bonito, está legal, com lugares para a gente sentar. Com a cantina em si ficando muito boa, acredito que realmente toda a escola gostou. Estou aqui desde o sexto ano e vi que realmente necessitamos de uma boa cantina, então agradeço a diretora que lutou por isso e a Seduc pelo programa'', disse ele.

A diretora da escola, Cristiane Mendonça Gonçalves, conta que os recursos do Prodep vieram em um bom momento em que foi possível realizar diversas melhorias escolhidas pela comunidade escolar.

''Quando recebemos essa verba do Prodep, nós ficamos entusiasmados e logo convocamos o Conselho Escolar. Elegemos como prioridade a reconstrução do nosso refeitório, da cozinha e do depósito de merenda. Esses ambientes estavam interditados há muito tempo e estavam funcionando em local improvisado", recordou a diretora da escola, Cristiane Mendonça Gonçalves.

A gestora escolar acrescentou: "acredito que o programa veio para facilitar as ações que a gente pode fazer na escola, com rapidez. Então, contratamos uma empresa séria e com o apoio dos engenheiros fizemos tudo correto, com rapidez e perfeição. O resultado foi um espaço revitalizado e lindo para os nossos alunos e servidores, eles estão muito felizes e nós também com o resultado''. 

Merenda escolar

Já na Escola Estadual Presidente Castelo Branco, no bairro do Marex, também em Belém, os recursos foram utilizados para complementar as compras da refeição e merenda escolar. Proteínas, frutas e hortaliças foram apenas alguns dos itens que já compõem as refeições na unidade, que recebeu mais de R$51 mil no repasse da primeira parcela do Dinheiro na Escola Paraense (Prodep).

''A escola Caldeira Castelo Branco, através de seu conselho Escolar, que está ativo e adimplente, recebeu os recursos para serem utilizados conforme a necessidade emergencial da escola. Inicialmente demos prioridade à compra de alimentos complementares que são necessários para a melhoria da merenda escolar, oferecendo uma alimentação saudável, de qualidade, com valores nutricionais adequados ao desenvolvimento integral dos nossos alunos. Já conseguimos também comprar o gás de cozinha com o recurso, para o preparo da merenda'', conta a diretora da unidade, Kristhianne Mourão Corrêa, destacando que a meta da escola agora é investir em infraestrutura. 

Os recursos tornaram o ensino-aprendizagem mais prazeroso para os estudantes da unidade, que contam com proteínas, frutas, verduras e hortaliças no cardápio na hora das refeições. ''Estou muito feliz em saber que a escola foi abençoada com esses novos recursos que vão ajudar no nosso convívio do nosso aprendizado. Em relação à alimentação, eu acho que é uma coisa primordial para os alunos termos essas melhorias na merenda. Então, estou muito feliz com essa oportunidade que a escola recebeu'', completou a estudante Rihanna da Conceição Ramos, que cursa o 8º ano na unidade.

Até o momento, 579 escolas estaduais nas 12 regiões de integração do Estado estão aptas para receber o primeiro aporte de R$100 milhões do programa, destinado para pequenas obras e manutenção, alimentação, educação ambiental, equipamentos e recursos pedagógicos, tecnológicos, de segurança, entre outros.

Para que as escolas recebam os recursos enviados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) é imprescindível que o Conselho Escolar esteja formalmente regularizado, com as prestações de contas em dia. Após a regularização do Conselho Escolar, o representante deve assinar o termo de adesão. A assinatura deve ser feita obrigatoriamente pelo representante do Conselho, com os dados do representante e da escola. O termo de adesão pode ser assinado digitalmente. Todas as informações estão no site da Seduc.

 

Texto: Bruno Magno / Ascom Seduc