Escolas estaduais do Pará garantem recurso tecnológico para potencializar o ensino

Pará

22.05.2024

Os investimentos feitos com o Programa Dinheiro na Escola Paraense (Prodep) no ambiente escolar, tem proporcionado conforto e melhorias nos níveis de aprendizagem dos estudantes da rede estadual de ensino. Escolas têm aplicado o recurso para deixar as aulas ainda mais modernas dentro da tecnologia digital, com equipamentos pedagógicos e tecnológicos. 

Foi o caso da Escola Fernando Ferrari, em Marituba, Região Metropolitana de Belém. A gestão escolar adquiriu microfones, caixa de som, notebook, computador e kit Arduino Uno, que é uma plataforma que possibilita o desenvolvimento de projetos eletrônicos. O investimento geral para a aquisição dos eletrônicos foi de R$ 133.275,69. 

Para as aulas de Biologia, foi conquistado um aparelho de microscópio, o qual permitirá aos estudantes observar detalhes minuciosos que passam muitas vezes despercebidos. 

“O equipamento é maravilhoso para a escola, porque não é só a gente ficar dentro da sala de aula e ter a aula teórica, mas sim a aula prática também. Então dá para a gente ver bem melhor e conseguimos ter ânimo para estudar. Isso tudo dá uma motivação para a gente estar na escola, além de motivar outras pessoas também que não estão estudando para se matricular na escola”, afirma Raynara de Melo, estudante da 2° série do Ensino Médio. 

“Isso representa um avanço para a escola, porque melhora a qualidade de ensino. Faço parte de um projeto da escola que com os recursos de mídia, irá melhorar os nossos conteúdos. Até mesmo nos ajudar na carreira profissional, já que é um aprendizado muito grande”, reforça Albert Ferreira, estudante da 2° série do Ensino Médio. 

O repasse dos valores relativos ao Programa está condicionado à entrega do Plano de Aplicação Financeira (PAF), que deverá ser elaborado, após escuta da comunidade escolar, pelas unidades executoras (Conselhos Escolares) vinculadas às escolas da rede pública estadual. 

“O investimento do Governo nos possibilitou ter qualidade na aprendizagem, principalmente na infraestrutura da escola, melhorou assim significativamente a infraestrutura na unidade, e a questão tecnológica que já faz parte do cotidiano dessa nossa juventude, só melhorou ainda mais esse processo na aprendizagem deles. Os itens foram comprados, após uma escuta com toda a comunidade escolar, professores e alunos vieram até para solicitar o que eles queriam, quais eram as necessidades e aí a gente aplicou exatamente no que eles queriam e desejavam”, disse Sônia Rodrigues, diretora da Escola Fernando Ferrari. 

Inovação e protagonismo - A versatilidade do recurso permite atender a necessidades comuns e específicas de crianças e adultos, o que potencializa o protagonismo de educadores e educandos. Na Escola Pedro Ribeiro Mota, no município de Xinguara, Região de Integração de Araguaia, a Secretaria destinou o valor total de R$ 66.036,41. Entre as ferramentas obtidas estão caixas de som com suporte amplificado, conjunto de microfones de lapela, televisão e notebook. 

“O Prodep está sendo para nós um benefício muito grande, fizemos bastante coisa, o kit de tecnologia melhorou muito, porque criamos espaços de convivência para os alunos do Ensino Médio em Tempo Integral, claro, também para o regular à noite. Nesses espaços de convivência melhoramos muito com os equipamentos, colocamos a TV, colocamos o data show fixo, a caixa de som, já que fazemos bastante evento, com os clubes de protagonismo, inclusive pelo clube de teatro, de dança, de esportes. Então está sendo feito um trabalho maravilhoso nos projetos pedagógicos”, finaliza Arlete Marques, diretora da Escola  Pedro Ribeiro Mota. 

Visando à melhoria da infraestrutura física, avanço pedagógico, manutenção contínua e autonomia da gestão escolar, a Seduc criou o Programa “Dinheiro na Escola Paraense” (Prodep). Com o programa, as escolas são capazes de transformar suas realidades a partir das necessidades particulares de cada unidade. A partir disso, a gestão escolar não mais dependerá da intervenção da Secretaria ou das Diretorias Regionais de Ensino (DRE) para demandas que podem ser facilmente resolvidas com maior celeridade, a partir da disponibilidade do recurso diretamente nas unidades.

 

Texto: Bianca Rodrigues / Ascom Seduc

Foto: Eliseu Dias / Ascom Seduc