Rio Grande do Sul
22.06.2023Lançado no dia 6 de junho, o programa Lição de Casa prevê a entrega de 279 obras em 254 escolas até o final do ano. No total, R$ 101,04 milhões foram destinados à qualificação da infraestrutura das instituições de ensino e reformulação do ambiente escolar na rede estadual. Em Taquara, duas escolas já tiveram suas obras iniciadas. Em Porto Alegre, uma instituição tem previsão de começo nesta semana.
Entre as escolas que tiveram obras iniciadas, está a icônica Rodolfo von Ihering, que atende a 300 alunos em três turnos, na área central de Taquara. Prestes a completar 105 anos, ela funciona em um prédio construído na década de 1930, há 87 anos. Conforme a diretora Dilane Bottezini, a edificação nunca passou por reformas em sua estrutura desde que o funcionamento da instituição foi transferido para o local.
“Esta obra é importante para a escola. Esperamos muitos anos. Em 2015, foi o primeiro passo, com a solicitação da obra de reforma do telhado. Ao longo desse período, o telhado sofreu pequenas deteriorações e, em 2020, percebemos a queda de uma parte grande do beiral, que já apresentava problemas desde 2017, e foi solicitada a obra emergencial”, contou a diretora.
Por meio do Lição de Casa, o governo destinou R$ 264 mil para a reforma e troca de telhas, redimensionamento da rede elétrica e dos banheiros feminino e masculino do pavimento superior. Segundo Dilane, desde a constatação dos problemas estruturais, houve realocação dos alunos para outros espaços. A previsão é de que possam voltar a ocupar o segundo pavimento do prédio em novembro.
Também em Taquara, a Escola 27 de Maio teve obras iniciadas com recursos do programa Lição de Casa. A instituição recebeu R$ 750,8 mil para realização de uma reforma geral, contemplando cobertura, forro, alvenarias, instalações elétricas, casa de gás, drenagem do pátio, adequação da acessibilidade, piso da quadra esportiva, pintura e cercamento do terreno. As obras têm previsão de durar até setembro.
Em Porto Alegre, a Escola Toyama, no Jardim Itu, recebeu R$ 236 mil para a reforma do ginásio. Conforme a diretora Cátia Cereça Trindade, o local necessitava da intervenção há muito tempo e, mesmo com um processo licitatório tendo acontecido anteriormente, duas empresas desistiram da obra antes do fechamento do contrato.
“Faz sete anos que o ginásio está interditado e é um espaço que recebia várias atividades quando estava em funcionamento. Quando tinha aula de educação física, os professores começaram a perceber que a estrutura não parecia segura, então o local foi interditado. Após isso, outros acontecimentos levaram a uma piora da situação”, recorda Cátia.
No início de fevereiro, um novo processo licitatório selecionou outra empresa. Segundo a diretora, os responsáveis já realizaram uma visita à escola, e as obras devem começar já na próxima semana.