Acontecem durante esta semana, a aplicação das provas da 16ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. Desta fase estão participando 41.474 equipes representando todos os estados brasileiros. O Tocantins segue na olimpíada com 535 equipes. As provas da 2ª fase poderão ser realizadas até o próximo sábado, 25.

A olimpíada é composta por seis fases on-line, com duração de uma semana cada e o encontro presencial que será realizado na Unicamp, em Campinas, São Paulo, no dia 25 de agosto. 

As equipes são formadas por um professor e três estudantes. Este ano, a olimpíada registrou 51.237 grupos inscritos. 

As provas contemplam questões de múltiplas escolhas e a realização de tarefas. E os conteúdos apresentados de forma interdisciplinar, com assuntos sobre História do Brasil interligados a Geografia, literatura, arqueologia, patrimônio cultural, urbanismo e atualidades.

Olimpíada movimenta escolas 

O Centro de Ensino Médio Darcy Marinho, de Tocantinópolis, está participando com 16 equipes. Lá, os estudantes estão animados e na expectativa para serem aprovados para a próxima fase que terá início na segunda-feira, 27. 

“Vale ressaltar que a participação dos alunos nas olimpíadas representa um pilar importante, pois diversifica e demonstra que o processo de ensino e de aprendizagem ocorre de diferentes formas”, explicou a orientadora educacional, Rosiane Soares.

Escola Setor Sul 

Na Escola Estadual do Setor Sul, localizada em Palmas, seis equipes estão participando da 2ª fase da olimpíada. Eles também estão animados com a competição. Lá, o nome dos grupos faz alusão a aspectos históricos do Tocantins. Estão na disputa, as equipes Capim Dourado, Dunas, Flor do Cerrado, Girassóis, Heróis do Tempo e Tocantins Guerreiro.

A coordenadora da área de Ciências Humanas, Elanne Gabriela Oliveira Aguiar, falou sobre as estratégias que a escola está utilizando para motivar os alunos. “Preparamos materiais especiais para os estudantes, disponibilizamos provas dos anos anteriores, compartilhamos músicas que retratam aspectos históricos, realizamos dinâmicas e formamos um grupo na rede social para mantermos atualizados sobre a olimpíada”, explicou. 

A estudante Thamilla Pereira de Oliveira, 14 anos, do 9º ano do ensino fundamental, destacou as aprendizagens adquiridas. “Estamos aprendendo mais sobre o nosso país e a diversidade cultural brasileira. E as aprendizagens acontecem com as discussões entre os membros dos grupos sobre as questões, conteúdos e com as nossas pesquisas. Estamos sempre querendo saber mais. Contamos com o apoio da orientadora e dos professores que nos auxiliam e estamos confiantes que vamos continuar avançando nas fases”, frisou. 

Escola Professora Elizângela Cardoso

A Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso está participando com duas equipes, os Desbravadores de Histórias e Cônsules, com a orientação dos professores Maiara Muniz e Samuel Carvalho. 

“A ONHB é uma experiência enriquecedora, pois os estudantes têm contato com diferentes tipos de documentos históricos, possibilidades de interpretação variadas. Eles precisam fazer análises de mapas, imagens, documentos escritos como jornais e leis, como também de músicas, referências sobre cinemas e artes plásticas. Essa olimpíada ajuda a ampliar o conhecimento sobre História e as possibilidades de pesquisas e a bagagem cultural dos alunos”, comentou a professora.

Premiações 

Neste ano, a ONHB ofertará bolsas de Iniciação Científica Júnior, que serão destinadas aos estudantes de escolas públicas que obtiverem as maiores pontuações na olimpíada, dentro do nível de ensino e do estado ao qual pertence. 

As bolsas são disponibilizadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e têm duração de 12 meses. Como contrapartida, os alunos contemplados deverão participar de ao menos um dos projetos da ONHB realizados em 2024 e 2025. 

Outra vantagem de fazer parte da olimpíada é que a Unicamp destina vagas olímpicas para os estudantes que apresentarem um bom desempenho nas provas e atividades da olimpíada. Esses alunos podem concorrer a duas vagas no curso de graduação em História, sem a necessidade de vestibular. 

A ONHB é um projeto do Departamento de História da Unicamp, do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), da Associação Nacional de História (Anph) e do CNPq.

Joselia de Lima/Governo do Tocantins

Edição: Marcos Miranda/Governo do Tocantins

Revisão Textual: Marcos Miranda/Governo do Tocantins