Um dos eventos mais esperados e prestigiados do ano da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Sizenando Silveira, no Recife, os Jogos Internos deste ano ganharam uma nova roupagem. Intitulado de iGames Interclasses, o evento está acontecendo remotamente, alternativa encontrada por toda a escola para manter a tradição mesmo durante o isolamento social. 

A elaboração desta nova modalidade se iniciou há um mês, quando a gestão se reuniu com professores de todas as disciplinas e alguns estudantes para escolher as melhores alternativas de jogos. Eles acontecem online, por sites de games em rede, até a próxima sexta-feira (28). Dominó, basquete, ludo, damas, xadrez e vôlei estão entre eles. De acordo com a gestora da escola, Márcia Nogueira, cerca de 400 estudantes, do primeiro ao terceiro ano do Ensino Médio, estão participando das disputas. 

“Os alunos estão se envolvendo bastante e com muita vontade de voltar à rotina da escola. Os jogos internos é uma tradição da Sizenando, aguça muito o sentimento de pertencimento deles, e isso se intensificou ainda mais na pandemia. O sentimento da gente é de gratidão, pois o nosso maior desejo é que eles se sintam amparados, que nenhum deixe de estudar, e que estamos aqui sempre dispostos a ajudá-los enquanto escola”, frisou Márcia. 

Estudante do primeiro ano, a adolescente Giovana Nogueira desde criança ouve boas referências dos jogos da EREM Sizenando Silveira e nutria desde então a vontade de participar. Quando finalmente a oportunidade chegou, o isolamento social mudou os planos e o formato do evento. “Apesar de tudo, está sendo muito legal participar dos jogos. Eu vou representar a minha turma na adedonha e estou bem animada. Os colegas de classe estão gostando bastante e a sensação é de que estamos jogando como outras edições da competição”, disse. 

Jennifer Kerolayne, estudante do terceiro ano da EREM, é veterana nos jogos. Há dois anos, participa da tradição e nesta edição ela faz parte do grupo de estudantes que estão na organização do evento. A adolescente criou o jogo “Qual é a palavra?”, onde seus colegas respondem perguntas da disciplina de História. “A diferença desse ano para o ano passado é que não temos mas o contato físico dos nossos amigos, aquela multidão na quadra, com torcidas. Mas no quesito participação, nada mudou. Todo mundo está participando e ainda dá para matar a saudade dos colegas durante os jogos”, acrescenta.