Tocantins
16.01.2020Josélia de Lima/Governo do Tocantins
A equipe do Colégio Estadual São José, localizado em Palmas, realizou nesta quarta-feira, 15, mais uma edição do projeto Biblioteca Mágica e Itinerante, com leituras, recitação de poesias, conversas e apresentações de livros. Estavam presentes professores, estudantes, servidores do setor administrativo, de serviços gerais e da alimentação escolar.
Uma das idealizadoras do projeto, a professora Gislene Camargos, explicou que está é a quarta edição do projeto. Gislene falou sobre as diversas formas de leitura. “Lemos todos os dias, mas essa leitura dos livros literários clássicos, somos nós professores, que promovemos na escola. A leitura tem que passar pela livre escolha e pelo prazer. A leitura tem o poder de nos tornar mais humanos, porque temos contatos com outros modos de pensar e nos ajuda a sermos mais éticos”, contou.
O diretor José Antônio de Aguiar Gama falou dos objetivos do projeto. “A leitura nos desperta para novos valores, e ajuda na formação de pessoas sábias e com conhecimento. Se cada um de nós, servidores, fazemos a escola, então, devemos disseminar esse gosto pela leitura. Os vigias, as pessoas que cuidam da alimentação escolar, os servidores que atuam no financeiro e no administrativo, todos estão envolvidos nessa ação, estão lendo mais”, frisou.
José Antônio lembrou que a escola está nesse processo interativo, porque a unidade escolar faz parte da Escola Jovem em Ação.
Além dos projetos de incentivo à leitura, a biblioteca da escola, tem disponível 9 mil livros, todos catalogados, com códigos de barra para identificação, que estão a disposição para estudos e pesquisas. Os interessados em conhecer a biblioteca, podem ir à escola e procurar o servidor Luís Carlos Sachet, bibliotecário técnico, responsável pelo espaço.
A estudante Vitória Beatriz Soares da Silva, 17 anos, aprendeu na escola e expressar suas ideias e sentimentos, escrevendo poesias. “Escrever é algo que me faz bem, me ajuda a desenvolver o conhecimento e brinco de inserir novas palavras no que escrevo”, afirmou. Vitória participa das rodas de leitura e está aperfeiçoando a arte da interpretação.
A professora de Língua Portuguesa, Maria Adriana Alves Ribeiro Andrade, percebeu que os jovens não estavam muito interessados em leituras e ela desenvolveu técnicas que transformou o estudo em brincadeiras e de forma divertida, os seus alunos foram aprendendo a valorizar a leitura e o conhecimento. “O resultado foi tão bom, que lançamos um pequeno livro artesanal com os textos dos estudantes. E com esse trabalho, surgiram 12 novos escritores, estudantes que descobriram o seu potencial de escrever”, contou.
Claudineia Vitorino Mendonça, coordenadora da área de linguagens, leu o poema Via Láctea, de Olavo Bilac. “Li esse texto quando estudava na 8ª série do ensino fundamental, e me marcou muito. Essa relação com a natureza me ajudou a acalmar a mente. E hoje, estou relembrando essa leitura tão significativa na minha vida”, comentou.