Pernambuco
31.03.2025Aprender Libras requer atenção no uso das mãos para formar e garantir de modo coerente e coeso o sucesso na entrega da mensagem que se deseja passar. Na última segunda-feira (26), estudantes do curso de Libras (Língua Brasileira de Sinais) da Escola Padre Antônio Callou de Alencar, localizada no município de Canhotinho, Agreste pernambucano, tiveram a oportunidade de participar de uma aula diferenciada e dinâmica. Sob a condução do professor Manoel Apolônio, instrutor de Libras, foi realizada a atividade intitulada “Escape Room Guardião das Mãos – Missão: Configuração Perfeita”.
A dinâmica surgiu do compromisso em trazer inovação para o ensino, inspirando pesquisa, descoberta e novas formas de aprender. O estudo dos parâmetros essenciais da Libras, especialmente a configuração das mãos, é um dos pilares fundamentais para a construção dos sinais. A atividade evidenciou como o domínio adequado das configurações facilita significativamente a fluidez e a clareza da comunicação, impactando diretamente na formação precisa dos sinais, como os verbos, por exemplo.
A metodologia do Escape Room, cada vez mais utilizada na educação contemporânea, inspirou os participantes a solucionar enigmas relacionados aos parâmetros da Libras em diferentes estações temáticas. Divididos em grupos, os cursistas avançavam conforme decifravam os desafios propostos, recebendo pistas que os guiavam até a etapa seguinte. Ao final, o grande objetivo era alcançar a tão esperada “Configuração Perfeita”.
De acordo com o professor Manoel Apolônio, além de fortalecer o aprendizado teórico, a dinâmica promoveu aprendizado prático, cooperação e raciocínio rápido entre os estudantes. “Quando o aluno compreende como a configuração correta das mãos influencia diretamente na construção dos sinais, especialmente os verbos e outros elementos essenciais da Libras, ele ganha confiança e desenvoltura na comunicação”, destacou Manoel.
O curso de Libras faz parte do projeto da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (SEE), por meio da Gerência de Políticas Educacionais de Educação Inclusiva (GEI), de descentralizar a educação para o interior do estado, acompanhando e monitorando o funcionamento de cada polo para garantir que o conteúdo seja uniforme para todos os estudantes.