A Secretaria de Educação e Esportes (SEE), por meio da Secretaria de Desenvolvimento da Educação (SEDE), Secretaria Executiva de Planejamento e Coordenação (SECO), e Gerência de Educação Inclusiva e Direitos Humanos (GEIDH), promoveu, nesta quarta-feira (27), o encerramento do projeto Abril - Mês de Conscientização do Autismo, que contou com diversas atividades realizadas na sede da pasta, localizada no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife.

As ações começaram no início do mês, como uma live que abordou o tema "Direito à inclusão da pessoa com autismo", seguida de uma distribuição de panfletos sobre a condição em diversos setores da SEE. A programação contou ainda com uma exibição de curta metragem na área de convivência e uma roda de conversa que marcou o encerramento. Nesse último momento, participaram o advogado Robson Menezes, a psicopedagoga Suelma Santos, Dione Monteiro, chefe da Unidade de Educação Inclusiva da SEE, e Cristiano Vila Nova, pedagogo e pai de um estudante autista.

“O mais importante desse projeto é que tudo que foi vivenciado nele se aplique em prol de uma conscientização voltada para uma sociedade respeitosa e inclusiva, e que isso seja vivenciado diariamente por todas as pessoas. O mês é um marco, mas a vivência tem que ser diária. A inclusão é algo que não pode ficar somente no discurso, mas deve fazer parte do nosso dia a dia”, frisou Ana Selva, secretária executiva da SEDE, na abertura da roda de conversa.

Cristiano Vila Nova parabenizou a iniciativa do evento e acredita que a programação sensibilizou muita gente. “Esse evento foi ímpar, principalmente porque ele tocou não só os pais de pessoas com autismo, mas os profissionais de educação da pasta, que precisam ter esse olhar diferenciado. Acredito que um trabalho como esse precisa se repetir, pois é urgente esse esclarecimento sobre as leis, sobre o tratamento e a realidade familiar do autista. É fundamental fazer uma construção conceitual e vivencial para ampliar o conhecimento de todos”, disse.

Bruno Vieira, da Gerência de Articulação Municipal, assistiu à exibição de curtas e tirou diversas dúvidas sobre o autismo. "Eu achei o evento muito produtivo, pois o autismo é muito presente no nosso cotidiano. Infelizmente, muitas pessoas ainda não têm o diagnóstico por falta de acesso e nós precisamos ter essa consciência. Eu não sabia que existiam diferentes graus de autismo e aprendi muita coisa aqui", contou.

Foto: Tarciso Augusto