Em Jaboatão dos Guararapes, estudantes vivenciam projeto "Eu sou Malala"

Pernambuco

29.05.2019

Durante todo o mês de maio a comunidade escolar da Escola Técnica Estadual Advogado José David Gil Rodrigues, no bairro do Jardim Jordão, em Jaboatão dos Guararapes, vivenciou o projeto “Eu sou Malala”, que aborda a história de vida de Malala Yousafzai, ativista paquistanesa e pessoa mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Paz.

Idealizado pela professora de história, Laurenilda Maria Gomes da Silva, em conjunto com a professora de inglês, Bruna Michelle da Silva, o projeto foi desenvolvido de forma interdisciplinar e envolveu todas as 12 turmas da instituição.

Foram diversas atividades, e, entre elas, os jovens produziram vídeos sobre a história e vida de Malala, ministraram palestras sobre a cultura do Paquistão e participaram de um ensaio fotográfico para retratar e vivenciar a cultura e hábitos paquistaneses.

Para a professora Laurenilda Gomes, uma das idealizadoras do projeto, abordar a história de Malala é tratar de humanidade. “Ela é uma ativista, a mais jovem do mundo a ganhar o Nobel da Paz. Que fala em prol da educação e sua importância para meninos e meninas, para os seres humanos e todas as pessoas. A causa de Malala é a educação. Não é uma causa feminista, é uma causa humanitária”, explicou.

Sarah Gabrielli Xavier, de 15 anos, foi uma das responsáveis pelas fotos e filmagens. Para ela, o trabalho rendeu muito conhecimento. “Aprendi sobre islamismo, ateísmo, cristianismo e o talibã, foi algo inovador. Eu tinha que saber sobre a cultura e caracterização para eu poder tirar as fotos e planejar o roteiro dos vídeos e ver os alunos empolgados nas palestras, nos trabalhos e pesquisas, e poder registrar esses momentos foi muito legal”, comentou a jovem.

Sobre os benefícios trazidos pelo projeto, Sarah conta que não foram só conhecimento geográfico e cultural. “Esse projeto foi muito mais além. A gente conseguiu aprender a trabalhar mais em equipe e a se organizar. Eu aprendi a elaborar um roteiro – que geralmente é muito difícil”, pontuou.