Pará
01.03.2024Mirando em conquistar uma vaga na etapa Internacional do Torneio SESI de Robótica First Lego League, o maior torneio de robótica educacional do Brasil, a equipe Pavulagem, representando a rede estadual de ensino do Pará, participou do primeiro dia do evento entusiasmada. Até sábado (2), o Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, será palco do universo robotiquer.
A equipe paraense iniciou a programação com treino teste, relacionado ao Desafio do Robô, neste momento os competidores têm a oportunidade de ajustar e alinhar seu robô. Em seguida, eles se direcionaram para o espaço da Arena FLL, local onde realizaram o round teste. Após esse momento, o grupo seguiu para apresentar seu projeto inovador, o “Goeldi 360: Um Museu Amazônico". Ao longo do dia, os estudantes ainda tiveram mais outros treinos, bem como rounds e sala de avaliação que contam pontos para a colocação.
“Neste primeiro dia, nós saímos muito bem e estamos com expectativa de levar mais um prêmio, como em outras edições passadas, para o nosso Pará e representar a rede estadual”, disse Emilly Trindade, integrante da equipe.
Dentro dos pits de competição e na mesa do desafio do robô, a solidariedade e as parcerias são contínuas. O “fair play” é levado a sério e conta pontos. Uma das categorias de avaliação é a chamada Core Values, que analisa os estudantes no trabalho em equipe e sua capacidade de inovação, criatividade e raciocínio lógico.
Diferencial - Para esta edição, os paraenses trouxeram para o desafio a robótica mole ou soft robótica, que busca a semelhança de movimentação dos animais e, por isso, possui a mesma capacidade de força de um robô rígido, mas com flexibilidade, o que se assemelha a um polvo.
"Eu vou falar um pouco sobre a robótica mole, que é uma técnica que adaptamos, já que em vez de usarmos peças duras e rígidas, usamos peças mais moles. Isso pra gente é muito prático, já que com mais facilidade conseguimos fazer as missões e não dá tanta variação”, conta Jéssica Aguiar, integrante da equipe Pavulagem.
“Utilizar a peça foi muito mais eficiente do que uma peça rígida, e nesse conceito nós somos os primeiros e únicos que estamos trazendo para cá para esse Torneio Nacional", completou Petrônio Medeiros, professor e técnico da equipe.
Para além do Torneio, os participantes interagem e compartilham experiências com outras equipes. “Estou muito feliz por estar aqui, ver o pessoal entusiasmado com as disputas, na hora do teste e round vibramos muito. Aqui não tem rivalidade, procuramos fazer amizade e trocar experiências”, reforça Gabriel da Silva.
Mais de 2 mil estudantes, de 9 a 19 anos, se reúnem para competir em quatro modalidades, de robôs de diferentes tamanhos a miniaturas de carros de Fórmula 1.
Texto Bianca Rodrigues - Ascom/Seduc