EJA contabiliza cerca de 2 mil novos estudantes para 2021

Distrito Federal

11.01.2021

Interessados na Educação de Jovens e Adultos terão nova oportunidade de cadastro. Inscrições encerraram em 30 de dezembro do ano passado


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|Foto: Tiago Oliveira, Ascom/SEEDF

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) recebeu cerca de 2 mil inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O período de inscrições foi até 30 de dezembro de 2020, e superou a expectativa em um ano de pandemia. No total, foram 1.909 mil novos estudantes que manifestaram desejo de ingressar em vagas da EJA, para o 1º semestre do ano letivo de 2021, que terá início em 8 de março.

Para os interessados na EJA que ainda não se inscreveram, a SEEDF vai abrir um período de inscrições em vagas remanescentes. A previsão é que no final de janeiro essas datas sejam divulgadas.

A SEEDF atende, por semestre, cerca de 50 mil estudantes da EJA. Essas matrículas ocorrem automaticamente, pois são estudantes que já estão matriculados na rede pública de ensino, e seguem o fluxo para conclusão dos estudos.

A diretora de Educação de Jovens e Adultos, da SEEDF, Lilian Sena, explica que a Educação de Jovens e Adultos é voltada para pessoas jovens, adultas e idosas, a partir dos 15 anos, que não concluíram seus estudos ou nunca tiveram a oportunidade de estudar. “A Secretaria de Educação prepara os professores que atuam na EJA para receber esses estudantes de acordo com as suas necessidades, desde o momento da matrícula”, explica.

Lilian frisa que “a EJA traz a possibilidade do trabalhador exercer o seu direito à educação, retomando os seus estudos, para, assim, concluir a Educação Básica e melhorar as condições de sua vida e da família”.

A matrícula na EJA também pode ser feita durante todo o ano letivo. Para isso, basta o interessado em estudar procurar a secretaria da escola que oferta a modalidade de ensino, para efetivar cadastro.  E, caso o cidadão não tenha documentação, como o histórico escolar, é feita uma avaliação diagnóstica para identificar os conhecimentos do futuro estudante e direcioná-lo para uma etapa/série correspondente ao seu nível.

A forma como o início das aulas será feito, se de forma híbrida ou não, vai depender da situação da pandemia na ocasião. Esta decisão será tomada somente após as avaliações científicas da evolução da pandemia nos meses de janeiro e fevereiro.

Da Redação – Ascom/SEEDF