Mato Grosso do Sul
19.04.2022A Escola Estadual Fernando Corrêa, de Três Lagoas, realizou no dia 09 de abril (sábado) formação continuada com enfoque nos temas importantes da fase pós-pandêmica, destacando a Educação Especial, a Avaliação Diagnóstica e a Recomposição da Aprendizagem.
Educação Especial
As coordenadoras Ana Paula Amorim e Flávia Moreira discorreram sobre as particularidades da Educação Especial, de forma que o corpo docente possa desenvolver as aulas de forma apropriada, cientes das especificidades de cada caso e com vistas à inclusão.
Só para ilustrarmos a riqueza das informações, são 28 alunos com necessidades especiais, entre os quais “há um estudante autista com habilidades em idiomas (estuda o inglês e alemão) e uma estudante com dificuldades motoras que foi campeã em natação nas Paralimpíadas Escolares Brasileiras do ano passado, por exemplo”, destacou a coordenadora Ana Paula.
Avaliação Diagnóstica
No segundo momento, a equipe pedagógica apresentou alguns gráficos sobre os resultados da Avaliação Diagnóstica de Ciências, Língua Portuguesa e Matemática, ilustrando pontualmente quais habilidades não foram dominadas pelos discentes em cada turma, de forma que foi possível detectar os pontos de fragilidade que exigirão a recomposição da aprendizagem.
De acordo com professora Lucy Nakamura, representante do programa global Escolas2030, “a análise dos resultados da avaliação diagnóstica nos permite traçar uma intervenção pedagógica pontual por turma, de acordo com as necessidades apresentadas pelos estudantes”.
Recomposição da Aprendizagem
E após o coffee break, os docentes se reuniram por área, para a construção coletiva do planejamento – professores de Língua Portuguesa e Matemática orientaram os professores responsáveis pela recomposição da aprendizagem nas disciplinas de Pesquisa e Autoria (no ensino fundamental) e Intervenção Comunitária (no ensino médio).
Além disso, os professores que atuam nas Unidades Curriculares do ensino médio também se reuniram por área para trocar ideias e planejarem a culminância dos projetos de forma interdisciplinar.
Para a diretora Sonia Barbosa, “esses momentos de interação entre a equipe pedagógica e todo o corpo docente faz toda a diferença nas práticas da escola, porque possibilitam a troca de experiências e informações, o compartilhamento de materiais e metodologias, e, sobretudo, permite uma construção coletiva do processo de ensino e aprendizagem”. Hoje esta unidade escolar integra o programa global Escolas2030 e atende 1.200 estudantes regularmente matriculados.
Adersino Junior, SED/MS