Exposição
20.07.2021Texto e fotos: Clícia Araújo/SEE
A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes do Acre (SEE), por meio das divisões de Educação em Direitos Humanos e Diversidade e de Qualidade de Vida e Bem-Estar, realiza nesta terça-feira, 20, no saguão de sua sede, em Rio Branco, uma exposição em homenagem a mulheres negras de destaque em diversas áreas sociais.
A ação é para dar visibilidade ao 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra, Latina e Caribenha, instituído em 1992 no 1° Encontro de Mulheres, realizado na República Dominicana a fim de reforçar a luta das mulheres negras contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo.
Além de ser uma data de celebração, o 25 de julho também é um dia em que mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais refletem e fortalecem as organizações voltadas às mulheres negras e suas diversas lutas.
“Nós, da Educação em Direitos Humanos e Diversidade, não poderíamos deixar passar em branco essa data tão importante de valorização da mulher contra o sexismo e a misoginia”, pontuou a chefe da Divisão de Educação em Direitos Humanos e Diversidade, Irizane Vieira.
Montada logo à entrada da SEE na capital, a exposição possibilita que todas as pessoas que transitam pelo local possam conhecer um pouco sobre algumas mulheres importantes, negras de luta e referência nacional.
A ação da SEE também faz parte da Quinzena da Mulher Negra, organizada no Acre pelo Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, Movimento Negro Unificado e Fórum Permanente de Educação das Relações Étnico-Raciais.
“Esse trabalho me deu a oportunidade de apresentar mulheres que foram importantes no movimento negro. Fizemos uma pesquisa e achamos interessante apresentar essa temática para toda a sociedade, inclusive aos educadores, para reforçar a importância dessas mulheres na luta por dignidade”, observou a chefe da Divisão de Qualidade de Vida e Bem-Estar, Jaqueline Guimarães.
No Brasil, o dia 25 de julho homenageia também Tereza de Benguela, líder quilombola que no século 18, por duas décadas ajudou comunidades negras e indígenas na resistência à escravidão.