Pará
21.02.2024A Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), por meio da Fundação de Apoio para o Desenvolvimento da Educação Paraense (Fadep), reuniu com estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Pedro Amazonas Pedroso, localizada no bairro do Souza, em Belém, para ouvir as demandas e dialogar com a comunidade escolar, nesta terça-feira (20).
Entre os pontos discutidos, a Seduc garantiu o ensino expandido para os estudantes da 3ª série do ensino médio - que continuam com mais tempo de aula - e recursos para melhorias estruturais do prédio, através do Programa Dinheiro na Escola Paraense (Prodep), além de reforçar a garantia da reconstrução predial da unidade escolar.
De acordo com o diretor de Projetos Educacionais da Fadep, Marcelo Ribeiro, a demanda dos estudantes foi atendida e outras reuniões serão realizadas para debater novas pautas com a comunidade escolar. “Acredito que os alunos receberam bem a notícia. A demanda deles era ter o ensino expandido e a Seduc está trabalhando para que os alunos tenham mais aula. Então o que a gente está fazendo é uma expansão de tempo integral. A gente está trabalhando em todas as frentes para que os alunos tenham atividades de contraturno e a expandida é só mais uma dessas modalidades em que o aluno passa mais tempo na escola e, aqui, com foco no vestibular. A gente teve uma conversa, os alunos trouxeram as demandas, a gente vai implementar desde já esse modelo de ensino que já tinha na escola. E a gente vai voltar aqui para ter um diálogo também sobre outras pautas que o Grêmio Estudantil e os alunos do Pedroso estão apresentando para a gente”, afirmou o diretor.
Para a estudante da 3ª série do ensino médio e presidente do Grêmio Estudantil da escola, Thainá Montenegro, o diálogo foi proveitoso. “A gente conseguiu ter alguns encaminhamentos e esperamos que essas demandas sejam ouvidas para que a gente consiga ter uma educação de qualidade, porque a gente sempre luta. Acredito que a reunião foi proveitosa”, disse.
Para a diretora da Escola Pedro Amazonas Pedroso, Elizabeth Aguiar, o diálogo entre Seduc e estudantes foi excelente. “Após todo esse momento de diálogo, eu avalio que a nossa reunião foi excelente. Sabemos que em uma reunião as falas vão apontando o que está bom e o que não está, mas acredito que o ponto principal dessa agenda foi dar voz para o nosso estudante. Esse momento que a Seduc se fez presente aqui conosco para ouvir diretamente os alunos e trazer esses pontos de atenção daquilo que realmente pode acontecer de melhor na escola foi excelente”, destacou a gestora.
Melhorias estruturais - Em março deste ano, a Escola Estadual Pedro Amazonas Pedroso vai receber um recurso de cerca de R$ 450 mil, por meio do Programa Dinheiro na Escola Paraense (Prodep), que dá autonomia às escolas para investirem em soluções que atendam às suas necessidades específicas.
Para a gestora da escola, a notícia é maravilhosa e vai permitir a realização de um ótimo serviço na escola. “Esse ponto é importante, que é a garantia da liberação do recurso do Programa Dinheiro na Escola Paraense. Em 2023, nós estávamos já no meio do semestre com o conselho organizado, mas não deu tempo de liberar, e esse ano vai sair o recurso. A gente vai fazer um serviço de excelência na escola”, afirmou.
Autonomia - Visando à melhoria da infraestrutura física, avanço pedagógico, manutenção contínua e autonomia da gestão escolar, a Seduc criou o Programa “Dinheiro na Escola Paraense” (Prodep), que confere autonomia às ações necessárias ao bom funcionamento das unidades. O gestor, com a parceria ativa do Conselho Escolar, tem recursos disponíveis para fazer investimentos que atendam às necessidades específicas de cada unidade de ensino.
Dentro das ações do Prodep, foi criado o programa “Dignidade Menstrual nas Escolas” que estabelece apoio financeiro para as 898 escolas estaduais, com a descentralização de recursos via “Dinheiro na Escola Paraense” para aquisição de absorventes, itens de higiene pessoal e de materiais para o desenvolvimento de atividades pedagógicas de conscientização sobre o tema. A iniciativa, já em execução, beneficia mais de 200 mil estudantes em idade menstrual da rede estadual.
Texto: Fernanda Cavalcante - Ascom/Seduc