Educação apresenta programa Alfabetiza Pará durante encontro

Pará

28.04.2023

O município de Soure, no arquipélago do Marajó, recebeu a equipe da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), que apresentou o programa “Alfabetiza Pará” durante um encontro organizado pela Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM), na última quinta-feira (27).  Prefeitos, secretários municipais de educação e profissionais da área participaram do evento, que contou com a adesão de técnicos estaduais e municipais da educação do Marajó Oriental. 

“Estou muito feliz por estar hoje aqui no Marajó porque acredito em vocês, acredito no poder transformador da educação. Nós temos que educar nossos filhos em casa, mas precisamos investir em educação, e só vamos conseguir isso, se o Pará, o Marajó, não ficarem para trás. Então, o Alfabetiza Pará tem essa missão de educar na idade certeza e precisamos fazer com que todos participem desse movimento, olhando para as particularidades de cada região, é claro. Se a gente não cuidar das nossas crianças, não teremos esse futuro promissor “, ressaltou o secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares, que participou do evento.

No Brasil, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), toda criança deve ser plenamente alfabetizada até o 2º ano do ensino fundamental, em torno de 7 e 8 anos, dominando as habilidades da leitura e escrita. É a alfabetização na idade certa.

Presidente da AMAM e Prefeito de Soure, Augusto Gouvea, destacou a importância do projeto pedagógico que vai chegar a todos os municípios paraenses, inclusive nas regiões mais carentes como na zona rural do Marajó.

“O Alfabetiza Pará é um programa de parceria, e sem isso, nós não conseguiriamos avançar, então gostaria de parabenizar essa sensibilidade do governador Helder Barbalho, que escolheu dois municípios do Marajó para laçar o programa. Nossos índices não são bons e precicamos avançar. Com o Alfabetiza, vamos conseguir melhorar isso, melhorar as metas da educação no Marajó. Parabenizo também a gestão do governador pelo aumento de 50% também no repasse do transporte”, disse ele.

"É possível mudar nossos índices de alfabetização e acredito muito nisso. Hoje, estamos aqui, com o secretário de Educação, vendo que realmente nós temos o poder de transformar a educação com a união de nossas forças, e vamos conquistar bons números educacionais nos 17 municípios do Marajó”, ressaltou Cezar Colares, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM-PA).

Prefeito do município de Salvaterra, Carlos Santos destacou a importância da parceria entre Estado e município para mudar a realidade da alfabetização no Estado. “Esse projeto é importante porque é o início de tudo, as crianças precisam de boa educação para ter um bom futuro. Os conteúdos corretos fazem uma educação de qualidade no nosso Estado. Tenho certeza que, com a ajuda do governador, vamos galgar resultados melhores. Nosso Ideb vai melhorar bastante e teremos reconhecimento do Brasil”, ressaltou ele. 

Na ocasião, a equipe técnica da Secretaria de Estado de Educação ainda atendeu os prefeitos de Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari, Santa Cruz do Arari, Muaná e São Sebastião da Boa Vista, que participaram do evento.

No dia 14 de abril deste mês, o programa também foi apresentado no município de Breves, no Marajó Oriental, com a presença de prefeitos e secretários municipais de educação de municípios da região.

“Quero parabenizar o governador Helder Barbalho e o secretário Rossieli Soares por priorizarem a educação, especialmente na região do Marajó, que é muito carente“, disse o secretário regional do Marajó, Jaime Barbosa, que acompanhou os trabalhos.

Projeto - O ‘Alfabetiza Pará’ é um programas em regime de colaboração do Governo do Estado do Pará e Seduc que auxilia os municípios no desenvolvimento dos alunos dos anos iniciais (1º ao 6º ano) durante o período de alfabetização. Para aderir ao programa, os prefeitos precisam assinar uma manifestação de interesse junto à Seduc. 

A proposta é disponibilizar recursos, ferramentas pedagógicas e avaliativas para que as cidades melhorem o ensino ofertado nas redes municipal e estadual, atendendo, inclusive, aos requisitos do ICMS Educacional, aprovado na Assembleia Legislativa (Alepa) em 2022. 

O programa, criado por meio de projeto de lei, também prevê bolsa para reforçar a atuação dos profissionais alfabetizadores frente aos recursos, especificidades e materiais didáticos disponibilizados pela iniciativa. Ainda estabelece premiação para escolas com os maiores resultados e para os menores uma contribuição financeira, em ambos os casos para dar continuidade e potencializar as ações de alfabetização nas escolas.

 

Texto: Bruno Magno / Ascom Seduc