Programa Jovem Senador está com inscrições abertas para alunos da rede estadual

Alagoas

24.02.2023

Já estão abertas as inscrições para a edição 2023 do Programa Jovem Senador, que oportuniza a alunos de escolas públicas a experiência de uma semana inteira no Senado Federal, em Brasília. Destinado a estudantes do ensino médio de todo o país, o programa seleciona 27 jovens, sendo um representante de cada estado, para conhecer e vivenciar o trabalho dos parlamentares brasileiros no Congresso. As inscrições podem ser feitas até o dia 5 de maio, por meio do site https://www12.senado.leg.br/jovemsenador/

Para participar, o candidato deve estar matriculado e frequentar uma escola pública da rede estadual de ensino; ter, no máximo, 19 anos completados até 31 de dezembro de 2023; e ter disponibilidade para estar presente na Semana de Vivência Legislativa, de 21 a 25 de agosto, em Brasília. Na visita ao Senado, os estudantes podem simular o processo legislativo e até apresentar sugestões de projetos.

Os alunos interessados passam por duas etapas de seleção, sendo uma estadual e outra realizada pelo Senado. Este ano, elas vão ser realizadas nos dias 31 de maio e 12 de junho, respectivamente. A seleção é feita por meio de um concurso de redação que, em 2023, terá como tema “A saúde mental nas escolas públicas”.

Na etapa estadual, a escola escolhe a melhor redação. Em seguida, a secretaria de Educação de cada estado define as três melhores, mas sem promover nenhuma classificação. É quando o Senado seleciona o melhor texto de cada unidade federativa, além do Distrito Federal. O autor ou autora da redação escolhida se torna um jovem senador ou senadora, representando seu estado ou o DF

Alagoas

Na última edição do concurso, a aluna Rhilary Kevinny Martins Feitosa representou Alagoas em Brasília. Estudante da Escola Estadual Senador Arnon de Mello, localizada no município de Feliz Deserto, Rhilary atuou como parlamentar, em Brasília, junto a outros 26 estudantes representantes dos estados brasileiros.

Na redação vencedora, a jovem destacou que, após 200 anos, a desigualdade social ainda persiste no país. “O Brasil possui problemas provenientes do período colonial que não foram reparados após a Independência, como a falta de equidade entre negros e brancos”, apontou Rhilary em sua redação.

Joyce Andrea, sob supervisão, com informações do Senado Federal