Curso de Interpretação de Libras realiza atividade para promover inclusão nas escolas

Secretaria de Estado do ES

26.08.2019

Sabia que na Linguagem Brasileira dos Sinais (Libras) cada pessoa pode ganhar um nome visual? O termo batismo também simboliza essa prática, que é definida a partir de uma caraterística física do rosto da pessoa.

Na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Honório Fraga, em Colatina, o primeiro módulo do Curso Técnico Subsequente em Tradução e Interpretação em Libras começou com essa atividade: a criação do nome visual para cada um. É uma ação simples, mas que, quando os estudantes concluírem o curso e forem atuar, por exemplo, em sala de aula, reforçará ainda mais o trabalho de inclusão.

A turma está sendo preparada para atender a uma demanda de mercado que é crescente e que carece de profissionais preparados, principalmente para atuarem em escolas. O professor de Introdução à Língua de Sinais, Crisângelis Manfré, responsável pelo “batismo”, destacou que “o profissional em tradução trabalha na inclusão de alunos portadores de deficiência auditiva, portanto o curso é desenvolvido já com este foco”, disse.

A atividade da criação do nome visual é apenas uma das que marca o início do módulo. Ao longo do curso, os alunos aprimoram outras técnicas de auxílio e inclusão pedagógica em escolas. De acordo com o coordenador do curso, Vagner Neves de Oliveira, as aulas iniciaram com o batismo ou criação de nome visual, tendo em vista que é o ponto de partida para o trabalho de comunicação junto com os deficientes auditivos. “Nome visual é de extrema importância na comunicação do aluno surdo em sala de aula”, afirmou Manfré.