Tocantins
17.05.2024Nesta sexta-feira, 17, cerca de dois milhões de estudantes de todo o país estão inscritos para fazer a prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), edição 2024. A prova está sendo realizada de forma presencial nas escolas inscritas, e conta com um professor responsável pela aplicação. Esta também é a data limite para apresentar as informações sobre os lançamentos de foguetes para as escolas e estudantes inscritos na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG 2024).
A OBA tem a finalidade de fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins; promover o conhecimento de forma lúdica e cooperativa. E a sua realização mobiliza estudantes, professores, coordenadores pedagógicos e gestores escolares. Esta é a 27ª edição da olimpíada e estão participando estudantes de escolas públicas e privadas.
Premiação
Em 2024, a Comissão Organizadora distribuirá cerca de 50 mil medalhas, entre ouro, prata e bronze, e todos os estudantes participantes receberão certificados, como também, os professores colaboradores. E serão selecionados 60 alunos do ensino médio para participarem da Jornada Espacial, que neste ano ocorrerá no Centro Espacial de Alcântara, localizado no estado do Maranhão.
A Olimpíada está sendo realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), com a parceria da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Araguaína
Em Araguaína, os estudantes da Escola Estadual Girassol de Tempo Integral Deputado Federal José Alves de Assis, aproveitaram a competição como um fator de motivação para aprender mais sobre os conteúdos relacionados a ciências espaciais. Lá, foram responsáveis pela aplicação das provas, os professores Edgar Duarte da Silva, que também é coordenador da área de Física e o professor André Luiz Martins.
“O ensino de Física deve acompanhar a evolução científica, sendo uma forma de cultivar o espírito científico e estimular a participação dos estudantes nas olimpíadas escolares. Hoje a nossa escola conseguiu envolver mais de 70 estudantes na OBA”, explicou o professor André Luiz.
“Na escola, os professores promoveram uma oficina de lançamentos de foguetes, observando as orientações da equipe da Mostra Brasileira de Foguetes, como uma forma de divulgar a ciência para os estudantes”, explicou a professora Marina Gomes, que leciona Matemática e é uma das apoiadoras da competição.
O estudante Izaías Gomes Carvalho falou de sua experiência com a olimpíada. “Fazer a prova, resolver as 10 questões propostas, nos ajuda a colocar em prática o conhecimento e tudo que aprendemos durante o ensino fundamental e médio, na escola e nos ambientes externos. Participar da olimpíada abre novas possibilidades para os alunos”, frisou.
Em Arraias
Na Escola Estadual Girassol de Tempo Integral Combinado fizeram a prova, 62 alunos, das turmas do 8º ano do ensino fundamental. A coordenadora geral, Crêusa Elaine, destacou o trabalho realizado pela escola para motivar os estudantes. “A OBA é um evento que não apenas estimula o conhecimento científico e desperta a curiosidade sobre o universo, mas também revela novos talentos. Em um mundo que exige cada vez mais protagonismo dos jovens, é fundamental que a escola apoie e promova ações como essa. Essas práticas são fundamentais para o desenvolvimento dos nossos adolescentes, oferecendo a oportunidade de se envolver ativamente e descobrir suas próprias potencialidades”, esclareceu.
Edição: Marcos Miranda/Governo do Tocantins
Revisão Textual: Ruthy Soares Borges/Governo do Tocantins
Josélia de Lima/Governo do Tocantins