Pernambuco
14.03.2025A Gerência Regional de Educação (GRE) Recife Sul realizou, nesta sexta-feira (14), uma caminhada de conscientização de combate à violência contra a mulher. O objetivo dessa iniciativa foi promover uma ação alusiva ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 08 de março, trazendo um momento de reflexão sobre essa temática. A caminhada percorreu as ruas do bairro do Ipsep, no Recife, saindo da Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) Engenheiro Lauro Diniz com destino a Erem Othon Bezerra.
Representantes das Escolas de Referência em Ensino Médio (Erems) Engenheiro Lauro Diniz, Eleanor Roosevelt e Othon Bezerra de Melo, e da Escola Estadual Vicente Barbosa estiveram reunidos para conscientizar a população por meio de cartazes e a distribuição de panfletos informativos. A mobilização contou com a participação de aproximadamente 700 pessoas, incluindo estudantes, professores, gestores escolares e autoridades convidadas. Além disso, o evento contou com uma palestra ministrada pelo delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Victor Leite, e da delegada da Polícia Mulher, Andreza Gregório.
Para a gestora da GRE Recife Sul, Viviane Gomes, esse evento serviu para que os alunos entendessem a importância do respeito desde a infância. “Queremos que as meninas saibam que podem viver sem aceitar qualquer forma de violência. Nosso propósito é ajudá-las a estabelecer limites em seus relacionamentos e fortalecer sua autonomia. Além disso, trabalhamos para conscientizar os professores, capacitando-os a identificar sinais de assédio em sala de aula por meio do comportamento das estudantes”, destacou.
“Quando você desenvolve o autoconhecimento e proporciona essa clareza aos jovens, eles passam a se reconhecer e respeitar como indivíduos. E, ao se respeitarem, naturalmente aprendem a respeitar os outros, sendo um passo essencial na luta contra a violência contra a mulher”, salientou Victor Leite.
“Esse assunto precisa ser discutido mais entre os alunos para que situações de hoje não se transformem em acontecimentos mais graves no futuro”, frisou a estudante Júlia Beatriz.