O 2º dia de formação do Bootcamp Low Code foi de muito planejamento e preparação para as 23 equipes participantes. Liderados pelo pesquisador do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA), João Gabriel Junqueira, e pela professora Laureane de Lourenço, professores e estudantes do Centros de Ensino em Período Integral (Cepis) dedicaram o dia ao desenvolvimento de suas propostas de software e à execução de diversos desafios.  

Como primeira tarefa, as equipes tiveram que estruturar seus modelos de negócios usando um método chamado Lean Canvas. De acordo com o pesquisador João Gabriel Junqueira, esse modelo é originário da administração e é bastante utilizado na área de empreendedorismo e inovação.

“A gente acabou incorporando essa ferramenta como uma maneira de estruturar soluções inovadoras e, aí sim, levar para o nosso mundo de desenvolvimento de software”, conta João Gabriel.

Usando o Lean Canvas, as equipes tiveram que identificar o problema, a solução, a proposta de valor e o diferencial competitivo de suas ideias de aplicativo.

Desafio Maker
O segundo dia de Bootcamp também foi dia de desafio. Denominado “Desafio Maker: Caixa de Pandora”, esse momento instigou as 23 equipes a desenvolverem mascotes utilizando os materiais como pilhas, luzes de led, pequenos motores, fita adesiva e recicláveis.

Após 30 minutos, cada uma das equipes apresentou o seu mascote. De helicóptero a flor de led, eles justificaram suas criações e relacionaram à proposta de aplicativo a ser entregue no final do evento.

“O maior desafio tem sido o tempo”, relatou o professor Geraldo Avelino Gomes Filho, do Cepi Doutor Antônio Raimundo Gomes da Frota, de Goiânia. “Um dos componentes da nossa equipe é novo em relação à robótica, então ele está aprendendo algumas coisas aqui, agora. Com isso, também está sendo um desafio para a gente preparar os meninos para o futuro”.

Já para jovem Sofia Milenna Santos Barbosa, do Cepi Lyceu de Goiânia e que criou um carrinho de aferição meteorológica, o desafio foi uma antecipação do que virá na apresentação final.

“Está me dando muita ansiedade e eu já tô doida para que chegue junho e com ele a Campus Party. Eu quero apresentar o nosso aplicativo, porque não será um aplicativo só por fazer. Será um aplicativo que realmente vai resolver um problema que a gente está tendo na nossa escola e que a gente vai levar para a frente. Eu já tô muito ansiosa para apresentar aqui e na nossa escola”, concluiu.

Participantes

Acompanharam o desafio a superintendente de Educação Integral da Seduc, Márcia Rocha; a gerente de Desenvolvimento Curricular da Educação Integral da Seduc, Bianca Kelly; a gerente de Monitoramento e Organização das Informações e Dados das Escolas de Tempo Integral da Seduc, Alessandra de Fátima; e a gerente de Gestão das Escolas de Futuro, Mychelly Ferreira.