O acesso às informações quanto à realidade escolar torna-se uma importante ferramenta para entender as necessidades das escolas e dos estudantes. Para alcançar este retrato da aprendizagem, a Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) realiza o projeto Avalia +.

Por meio de testes, a iniciativa tem por objetivo diagnosticar e acompanhar o desempenho dos alunos da Rede Estadual de Ensino, especialmente em Língua Portuguesa e Matemática, de modo a subsidiar a reformulação e a implementação de políticas educacionais. De acordo com o secretário da Educação, Washington Bandeira, o projeto tem como foco alcançar a meta estabelecida pelo governador Rafael Fonteles de melhorar a qualidade da Educação Básica no Estado. “Com o Avalia + será possível conhecer mais sobre o histórico educacional dos estudantes, bem como identificar detalhes da aprendizagem como, por exemplo, o que o aluno sabe, o que o aluno deveria saber e as expectativas do estudante em relação ao conteúdo. Esse diagnóstico é importante para que os professores possam refletir e reconhecer as causas, dificuldades e limitações de aprendizagem de cada aluno e, assim, melhorar os processos de ensino e aprendizagem durante o segundo semestre letivo para uma turma ou estudante específico”, Bandeira.

O Avalia Mais envolverá todas as escolas da Rede Estadual de Ensino com a aplicação de provas entre os dias 20 e 27 de junho de 2023, no horário normal das aulas. Cerca de 138 mil estudantes matriculados, do 2º ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio (Regular e Médio Integrado) participarão dos testes em 640 escolas. 

Segundo a diretora da Unidade de Currículo, Avaliação e Formação (UCAF), Conceição Andrade, o teste permite identificar o nível de aprendizagem de cada aluno, em Língua Portuguesa e Matemática, neste primeiro semestre. “A Seduc vai aplicar 14 testes ao longo do ano, como estratégia de auxiliar as instituições a entenderem os níveis de aprendizagem em que os estudantes se encontram. Com esses dados, focaremos na formação dos professores para que eles possam fazer as intervenções necessárias em sala de aula”, comentou a diretora.