A educação financeira tem sido conteúdo de aula na Escola Rômulo Castello, em Serra. Os alunos estão aprendendo a ter mais consciência sobre hábitos no dia a dia que possam ajudar às famílias quanto à economia e, consequentemente, a promover ações dentro de casa que ajudam, até mesmo, a melhorar a qualidade de vida deles.

Tudo tem sido conduzido durante as aulas de Matemática na unidade de ensino, sob a orientação do professor Carlos Costa. Durante as atividades, os alunos estão ganhando maior interesse pelo conteúdo e a atenção foi reforçada diante à participação da escola na 6ª Semana Nacional de Educação Financeira.

Palestras com especialistas no ramo do mercado financeiro, apresentação de um site ((http://rendas.rf.gd/?i=1#first)), que auxilia no controle da renda familiar, desenvolvido por dois alunos da escola, compartilhamento de experiências dos alunos, distribuição na comunidade de folder produzido pelos próprios estudantes, foram algumas das atividades que fizeram parte da programação.

O professor Carlos destaca que o assunto tem auxiliado na aproximação dos alunos ao conteúdo da disciplina. “A Matemática já tem certas barreiras e sempre que a gente consegue aplicar a disciplina em coisas do dia a dia, melhor ainda. E quando falamos de dinheiro os alunos estão se sentido atraídos pelo conteúdo das aulas”, disse Carlos.

Ele ainda destaca que as aulas de ‘Educação Financeira’ têm desmistificado a ideia de que investimento é apenas para quem tem uma renda alta. “Muitos dos alunos não têm a consciência que, mesmo tendo uma renda baixa, eles podem estruturar melhor o que ganham, o que gastam, além de se organizar para gastar um pouco melhor e, quem sabe, até projetar investimentos e tirar essa mentalidade que investimento é coisa de gente rica”, afirmou o professor.

As ações realizadas pela unidade de ensino estão em consonância com o decreto presidencial 7.397/2010, que estabelece a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) com vistas a promover a educação financeira e previdenciária, bem como a aumentar a capacidade do cidadão para realizar escolhas conscientes sobre a administração dos seus recursos. Além disso, a iniciativa visa contribuir para a eficiência e solidez do mercado financeiro, de capitais, de seguros, de previdência e capitalização.