Aulas da disciplina Projeto de Vida e Empreendedorismo inspiram estudante a abrir seu próprio negócio

Pernambuco

31.08.2020

Graças as aulas de Projeto de Vida e Empreendedorismo da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professor Agamenon Magalhães, a estudante Júlia Sidrônio, de 17 anos, encontrou a sua fonte de renda. Tendo como base o conteúdo ministrado pela professora Edvânia Cristina de Moura, a adolescente criou sua própria empresa neste ano e já está lucrando. 

A princípio, Júlia não se interessava pelas aulas de empreendedorismo. No final do primeiro ano do Ensino Médio, despertou a ideia de ter o seu próprio negócio e seguiu à risca as dicas da professora para dar o pontapé inicial. No começo da pandemia, investiu em roupas e criou um loja online, sempre seguindo os conteúdos das aulas de Edvânia. “Eu me preocupei em como me manter financeiramente depois que terminasse os estudos. Sempre vi a internet como uma ferramenta de entretenimento e de trabalho também. E descobri, pela disciplina, que lá eu posso criar estratégias para lucrar”, disse a estudante. 

Junto a mãe e ao irmão, Júlia comercializa roupas masculinas e femininas e diz que o negócio é promissor. “Apesar de pouco tempo, a gente vende bem e a loja já está complementando a renda na nossa família. As dicas de administração e marketing digital da professora foram fundamentais para a criação da minha empresa. Eu acredito que todo mundo deve dar importância ao empreendedorismo, assim como as disciplinas de português e matemática, porque ele pode mudar vidas”, contou a adolescente. 

Emocionada, Edvânia revelou que assim como Júlia, outros estudantes da escola que não tinha perspectiva financeira após o Ensino Médio também abriram seus próprios negócios. Ela frisou que o foco do empreendedorismo na sua escola está em criar negócios para manter os custos de uma universidade. 

“Eu fico muito feliz com esses resultados e em perceber que eu estou colaborado na formação desses jovens. Eu sempre deixo bem claro que as empresas não são um fim, mas um meio. Um meio de se manter futuramente dentro de uma universidade. Muitos alunos deixam de fazer o Enem por causa dos custos de livros, passagem e alimentação, e a disciplina vem para dar uma alternativa de renda. A gente desperta, leva a ideia, mas eles precisam ter maturidade para ampliá-la”, acrescentou.