O artigo GIRLS POWER: um suporte a violência contra a mulher por meios mobile produzido pelos professores Paulo Henrique Ramos, da Escola Técnica Estadual (ETE) Ministro Fernando Lyra, e Ivaldir de Farias Júnior, da Universidade de Pernambuco, e pela estudante do curso técnico em desenvolvimento de sistemas Isabella Beatriz Alencar,foi selecionado para participar do 17º Congresso Oficial do Capítulo Brasileiro da Associação para Sistemas de Informação (CONTECSI), promovido pela Universidade de São Paulo. A conferência internacional tem o objetivo de incentivar a multidisciplinaridade nas áreas de sistemas de informação, tecnologias da informação e ciência da informação. O evento acontecerá de 28 a 30 de outubro e será transmitido ao vivo pela internet. 

O artigo foi baseado no aplicativo GIRLS POWER, que tem como foco o combate à violência contra a mulher. O software tem a finalidade de ajudar as mulheres que são vítimas de agressão doméstica. Na pesquisa, eles avaliaram que houve um crescimento no número de vítimas durante o isolamento social. 

O app tem quatro ícones: Denúncia, Leis, Aplicativo e Campanhas. Na aba Campanhas, a usuária do aplicativo terá acesso aos principais projetos de combate à violência contra a mulher, tais como: “Você não está sozinha”, “Eu meto a colher sim”, “Sinal vermelho”, entre outros. Deste modo, a usuária conhecerá as características de cada um e poderá acionar o que melhor se enquadra no respectivo perfil. Na área das Leis está disponível uma lista das principais leis direcionadas para as mulheres vítimas de agressão. Ao navegar, será possível consultar as principais, como a Lei Maria da Penha, Lei Joana Maranhão, Lei do Feminicídio, Lei Carolina Dieckmann e a Lei 172. 

Ao acessar a aba Aplicativo, a usuária poderá conhecer a descrição do aplicativo, assim como as informações referentes aos integrantes do projeto, o professor orientador e a instituição da qual eles fazem parte. Já em Denúncia, as vítimas poderão ser atendidas via chat, sendo necessário informar o nome, e-mail e telefone para iniciar a conversa com a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, que tem como órgão responsável o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente nas plataformas Android e iOS.

“Participar de uma conferência internacional idealizada por uma universidade renomada como a USP é sempre um grande desafio. Ter um artigo aceito é uma grande satisfação, pois é resultado de muito trabalho e empenho realizado ao longo do ano letivo, que mesmo com todos os desafios do ano de 2020, conseguimos essa conquista. A provocação em participar da Conferência surgiu a partir do Professor Ivaldir Júnior da UPE (Garanhuns) e eu fico muito feliz em ter o artigo publicado, mas a satisfação maior é ter uma estudante do curso técnico em desenvolvimento de sistemas engajada com o projeto. Logo, ela já vai chegar na graduação dela com uma bagagem acadêmica considerável”, destacou o professor Paulo Henrique.

Artigo: GIRLS POWER: UM SUPORTE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER POR MEIOS MOBILE