Alunos da rede estadual são medalhistas na 27ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Sergipe

10.07.2024

Alunos da rede pública estadual de ensino participaram da 27ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), com um saldo positivo de 40 medalhas, entre ouro, prata e bronze. A olimpíada tem os objetivos principais de difundir o conhecimento astronômico e estimular o interesse dos jovens pela astronomia, astronáutica e ciência.

O aluno ganhador da medalha de bronze do Centro de Excelência José Rollemberg Leite, Arthur de França, compartilhou a experiência de participar desse tipo de olimpíada. “É um pouco difícil, porque astronomia e astrofísica são conteúdos mais específicos e exigem um certo preparo. No mais é muito divertido testar os meus conhecimentos em uma área tão interessante. Sendo assim, uma prova como essa me ajudou a desenvolver uma boa noção de astronomia, astrofísica, matemática e física, matérias muito importantes para minha vida acadêmica”, contou.

A OBA é um evento aberto à participação de escolas públicas ou privadas, para alunos do 1º ano do ensino fundamental até o último ano do ensino médio. A olimpíada ocorre na própria escola e tem uma única fase, que é realizada dentro de apenas um ano letivo. A participação acontece de forma voluntária e não há obrigatoriedade de número mínimo ou máximo de alunos participantes.

Givanildo Batista, professor de Química do Centro de Excelência José Rollemberg Leite,  ressaltou a importância da Olimpíada para a formação cultural dos alunos. “Acreditamos que envolver os alunos nessas competições é essencial na ampliação do repertório cultural e na formação do pensamento científico deles”, afirmou.

A prova da OBA é realizada anualmente, no mês de maio, e consiste em um número variável de questões, dependendo do nível dos participantes. A premiação na olimpíada também ajuda na construção do currículo dos estudantes, que pode ser avaliado pelas Universidades dos Estados Unidos para admissão dos estudantes, ou mesmo servir como forma de ingresso no ensino superior.

A prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia consiste em 10 questões: sete de astronomia e três de astronáutica. Uma das questões de astronomia cobrada é o envolvimento em uma atividade prática e observacional desenvolvida pela escola e pelos alunos. As provas são distribuídas em quatro níveis: Nível 1 - 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental; Nível 2 - 4º e 5º anos do Ensino Fundamental; Nível 3 - 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental; Nível 4 - 1º ao 3º ano do Ensino Médio.