O Colégio Estadual Militarizado Dr. Luiz Rittler Brito de Lucena, localizado no bairro Nova Cidade, em Boa Vista realizou, na sexta-feira, 18, a culminância do projeto “A Cara do Meu Prato”, que teve como foco promover reflexões acerca dos hábitos alimentares dos alunos e da comunidade escolar.

O evento, que aconteceu no pátio externo da escola e nas salas de aula, contou com apresentações nos turnos da manhã e da tarde. Professores e estudantes de diferentes turmas participaram de uma série de atividades interativas e educativas com o objetivo de conscientizar sobre a importância de uma alimentação saudável e seus impactos na saúde e na qualidade de vida.

Ao longo das últimas semanas, os alunos do 6º ao 9º ano e do ensino médio desenvolveram uma série de projetos práticos, entre eles, a produção de desenhos, cartazes, gráficos e tabelas que apresentaram informações sobre os benefícios e riscos de diferentes tipos de alimentos. O projeto também abordou temas como doenças associadas à má alimentação, alimentação em diferentes culturas, e comparativos entre alimentos saudáveis e menos saudáveis.

Ana Júlia Araújo, aluna do 8º ano, compartilhou o que aprendeu pesquisando sobre o açaí, fruta muito consumida entre os nortistas. “Foi difícil fazer o meu trabalho. Tive que lidar com muitos detalhes no desenho, nas pesquisas e na escrita. A história do açaí, para mim, é um pouco triste. Confesso que, na primeira vez que a conheci, senti vontade de chorar. A história do açaí, que vem do Tupi, é muito rica, e além dela, o açaí pode ser usado de várias maneiras: em sobremesas, kits de higiene, vitaminas e sucos”.

Coordenado por professores de diversas disciplinas, o projeto incluiu a orientação de atividades focadas em tópicos variados. No ensino médio, os alunos também se envolveram na criação de pratos típicos de diferentes regiões do Brasil.

O projeto também promoveu a conscientização sobre a alimentação em diferentes culturas, com cartazes que apresentaram os hábitos alimentares ao redor do mundo, e a análise dos alimentos no contexto de práticas religiosas, como a alimentação no Budismo.

Ana Clara Vieira, que trabalhou a preparação e os benefícios da paçoca de carne de sol, destacou o impacto prático do projeto em sua vida. “Eu tenho muita dificuldade de falar, mas esse trabalho ajudou muito a desenvolver esse problema que eu tenho, e eu gostei muito de fazer ele porque a gente aprende mais sobre o nosso estado”, completou.

JORNALISTA: Layse Menezes

FOTOGRAFIA: Ascom/Seed