Edição 1 - Brasília - DF, sexta-feira, 24 de setembro de 2021

O Caderno de Práticas Pedagógicas em Educação Socioemocional, lançado em  24 de março de 2022 pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), com apoio do Instituto Sonho Grande, já está disponível para todos os professores e coordenadores das escolas do ensino em tempo integral da rede estadual de ensino. Por meio do caderno, que é digital e pode ser acessado de forma online, os professores recebem subsídios e orientações que visam a apoiar suas práticas pedagógicas em sala de aula, a fim de que possam melhor trabalhar no desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos estudantes.

Ao todo, o caderno aborda três temas: Conceitos fundamentais para a educação socioemocional; implementar a educação socioemocional na escola; e exemplos de planos de aulas. Além disso, o educador segue quatro passos para a construção das práticas pedagógicas em educação socioemocional: o planejamento, a aplicação de aulas, avaliação e correção e ajustes. O material já se encontra com as escolas de educação em tempo integral, e em breve ficará à disposição de toda a rede.

De acordo com a técnica pedagógica do Núcleo de Educação em Tempo Integral da Seduc (Negti), professora Elizabete de Lacerda Rios, no ano passado foi realizada uma formação online para que os professores e coordenadores das 72 escolas de ensino médio em tempo integral pudessem ter um embasamento sobre as dimensões que serão trabalhadas dentro dessa proposta. Neste ano de 2022 acontecerá uma nova formação, também online. Ela explicou ainda que as habilidades socioemocionais são aquelas por meio das quais o indivíduo desenvolve atitudes que o levam a reconhecer e gerenciar suas emoções, além de saber tomar decisões responsáveis. “É importante direcionar a prática dos professores em sala de aula para que trabalhem com os alunos essas habilidades, que são tão importantes hoje em dia para o mundo do trabalho e para a formação do cidadão”, disse.

Elizabete Lacerda destacou também alguns pontos necessários para desenvolver esse trabalho. “É necessário que se tenha a formação dos professores sobre essa questão da educação socioemocional. Além disso, dentro da escola, os professores podem desenvolver as aulas de forma mais direta, desenvolvendo determinada habilidade, como um projeto de vida, ou dentro da aula do seu componente curricular; e promover ambientes acolhedores dentro da escola a fim de que os alunos se sintam pertencentes àquele espaço, onde eles podem ser ouvidos e serem protagonistas”, afirmou.

Mais informações sobre o Caderno podem ser obtidas pelo número do Núcleo de Educação em Tempo Integral da Seduc (Negti): 31943394.

Às vésperas de completar 120 anos de fundação, a Escola Estadual Prof. Basílio de Carvalho, em Abaetetuba, na Região do Baixo Tocantins, foi entregue na última sexta-feira (1º) pelo Governo do Pará completamente reconstruída e ampliada. O centenário prédio recebeu melhorias que vão possibilitar a cerca de mil estudantes, professores e equipe técnico-pedagógica, ambientes mais confortáveis, modernos e com toda a infraestrutura necessária para o ensino.

“Hoje, estamos na véspera da data em que (a escola) completa 120 anos. Muitas gerações passaram por aqui e, graças a esse ambiente escolar, tiveram acesso ao conhecimento. Festejo a Seduc por mais essa entrega e, principalmente, o valor histórico que este espaço representa para esta cidade. Peço aos alunos que cuidem desta centenária unidade de ensino, para que permaneça sempre bela e continue sendo referência para a educação pública de Abaetetuba e todo o Baixo Tocantins”, destacou Helder Barbalho.
Satisfeita com o resultado das obras, a estudante da 3ª série do Ensino Médio, Samanta Souza, relembra a situação em que a escola se encontrava. “Passamos por muitos altos e baixos, a situação era bastante complicada, até que recebemos a notícia da tão sonhada reconstrução, após mais de quase quatro anos de luta. Estudo aqui desde o 6º ano, agora estou concluindo o Ensino Médio e fico muito feliz porque vou poder usufruir deste espaço amplo, moderno e bem melhor para estudar”, frisou.

Ela conta, ainda, que é difícil escolher apenas um lugar preferido da unidade e que todos estão muito lindos. “O Basílio de Carvalho está exatamente da maneira como a gente sempre sonhou. Em nome dos meus colegas, agradeço ao governador Helder Barbalho por ter olhado com carinho para a nossa escola e pelos inúmeros avanços que tem feito pela educação pública paraense”, completou. 
Segundo a diretora da escola, Marileide Bitencourt, a sensação que descreve esse momento é felicidade. “Esta é a primeira unidade de ensino construída no município de Abaetetuba e, às vésperas do seu aniversário de 120 anos, receber do nosso governador uma estrutura dessa, é motivo de muita alegria e gratidão. Agora teremos um local digno e acessível, com rampa de acesso, laboratórios de informática e multidisciplinar, uma estrutura verdadeiramente de primeiro mundo. Agradecemos ao nosso governador e a toda comunidade que nos ajudaram para que esse momento acontecesse”, disse a dirigente.

INVESTIMENTOS
A partir de agora, o espaço de aprendizagem poderá ampliar sua capacidade de atendimento nas modalidades Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), Ensino Médio Regular (1ª a 3ª série) e Atendimento Educacional Especializado (AEE). Mais de R$ 3,5 milhões provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) foram investidos para reconstruir a Escola Estadual.

Os recursos possibilitaram a melhoria de 15 salas de aulas, laboratório de informática e multidisciplinar, salas de rádio e vídeo, biblioteca, direção, secretaria, coordenação pedagógica, sala dos professores e arquivo. O local também dispõe de recreio coberto, cozinha, despensa, banheiros masculino e feminino, quadra poliesportiva coberta, além de equipamentos que propiciam acessibilidade às Pessoas com Deficiência (PcDs).

O secretário adjunto de Logística Escolar da Seduc, Alexandre Buchacra, destaca que o Governo do Estado devolve à população de Abaetetuba, a Basílio de Carvalho devidamente reconstruída e ampliada. “Esta é uma escola que se confunde com a história do município, às vésperas de comemorar os seus 120 anos de fundação. Hoje, entregamos a 95ª unidade escolar muito bem equipada, para atender todos os alunos da rede pública estadual da melhor maneira possível. É dessa forma que materializamos o poder transformador da educação na vida das pessoas e na sociedade de modo em geral”, enfatizou. 

CONVÊNIOS

Durante a cerimônia de entrega, o governador Helder Barbalho assinou um protocolo de intenções para a construção de uma quadra poliesportiva coberta na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Abaetetuba. O equipamento de esportes será erguido por meio de um convênio com a Seduc e mais de R$ 536 mil investidos na obra que ficará localizada na Rod. Dr. João Miranda - bairro Aviação.

Além do chefe do Executivo Estadual, participaram desta agenda de trabalho a prefeita de Abaetetuba, Francinette Carvalho, os deputados federais Elcione Barbalho, Beto Faro e José Priante; os deputados estaduais Cilene Couto, Dr. Galileu, Gustavo Seffer; o chefe da Casa Civil, Iran Lima, o presidente da Companhia de Habitação do Pará (Cohab), Orlando Reis; a presidente do Banpará, Ruth Méllo e demais autoridades locais.

Por Vinícius Leal (SEDUC)

Foto: Marcos Santos - Ag/Pará

Josélia de Lima / Governo do Tocantins

No Tocantins, dois estudantes da rede pública, Gustavo Brito de França, 17 anos, do Colégio Estadual Justino de Almeida, de Taguatinga e Amanda Soares Messias, 16 anos, do Instituto Presbiteriano Vale do Tocantins, de Paraíso, estão participando da etapa cinco, da seleção do programa Jovens Embaixadores (PJE), o que corresponde à prova oral.

O exame oral deve ser respondido exclusivamente em inglês conforme as orientações dos avaliadores. Os candidatos também gravam um vídeo abordando um tema que foi determinado pelo Comitê Nacional. Também fará parte do processo de seleção à visita a residência dos candidatos. Após essas etapas do processo de seleção, a Comissão Organizadora anuncia os semifinalistas.

Experiências enriquecedoras

O estudante Gustavo, que também foi selecionado em 2021, disse que está muito confiante no resultado da prova desta semana. “Estou com muita esperança, porque já tenho experiência de como funciona o programa e gostaria de continuar aprendendo com ele, como também, melhorando minhas habilidades enquanto jovem líder na minha comunidade”, frisou.

Um dos requisitos para se inscrever no programa é que o estudante desenvolva um projeto social. Gustavo ministra aulas para crianças na cidade na qual reside, desde 2018. “Comecei com esse projeto quanto tinha 13 anos. Ajudo esses alunos com o que eles precisam no que se refere à aprendizagem escolar e também com atividades extras para melhorar nas áreas em que apresentam mais dificuldades”, esclareceu. 

A estudante Amanda está muito feliz por te chegado à quinta etapa. “Prevalece um sentimento de gratidão. Agradeço a todos os envolvidos que contribuíram ao andamento da minha inscrição e pela oportunidade única de vivenciar tudo isso. Eu estou bem confiante em relação à próxima fase, pois me identifico bastante com a língua inglesa e pratico sempre a oralidade. A dedicação é a base fundamental para se alcançar um objetivo, o mesmo se aplica aos processos avaliativos”, comentou.  

Amanda contou que participar do PJE ajudou a praticar muito a fluência no inglês. “A afinidade com o inglês veio muito cedo na minha vida, portanto é minha disciplina favorita na escola. A participação no programa está sendo uma experiência incrível e trouxe a chance de me aperfeiçoar na língua inglesa. Durante todos esses dias estive praticando a escrita e a fala, por meio de livros, filmes, músicas e até dialogando com meus colegas”, frisou.

Como atividade social, Amada participa do Clube de Desbravadores, que é um programa voltado para adolescentes e pré-jovens, com idade entre 10 a 15 anos. Ela atua como desbravadora conselheira. Sobre esse trabalho, Amanda descreve sua atuação. “Promovemos reuniões semanais e diversas atividades ao ar livre, com a finalidade de desenvolver talentos, habilidades, percepções e o gosto pela natureza. Nós trabalhamos em equipe procurando sempre sermos úteis à comunidade. Também, ajudamos em situações de calamidades participando ativamente de campanhas comunitárias para ajudar pessoas que necessitam”, explicou a estudante.

Programa

O programa Jovens Embaixadores é uma realização da Embaixada Americana e Consulados dos Estados Unidos da América, este foi criado em 2002, e promove um intercâmbio de três semanas nos Estados Unidos para estudantes brasileiros do ensino médio de escolas públicas.

E para participar, os estudantes precisam desenvolver um trabalho comunitário, ter conhecimentos da língua inglesa, apresentar bom desempenho acadêmico, capacidade de liderança e espírito empreendedor.

O programa de intercâmbio nos Estados Unidos está previsto para ser realizado no período de 2 a 16 de junho, essa data está sujeita a alterações por causa da covid-19.

A partir desta segunda-feira (4), os aprovados no concurso da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), devem começar a entregar os exames necessários para assumir o cargo. As entregas vão até o dia 28 de abril, dependendo da Gere (Gerência Regional de Educação) e da disciplina escolhida para lecionar. Os candidatos devem comparecer à Escola de Governo, que fica na Rua do Livramento, nº 153, no centro de Maceió, em frente ao Banco do Brasil para realizar o procedimento. O horário de funcionamento vai de 8h às 16h, de segunda a sexta-feira.

A Seduc disponibilizará,  durante os dias 02 e 06 de maio, uma segunda chamada para aqueles que por motivos de força maior, não conseguirem comparecer neste primeiro período.  O calendário completo pode ser encontrado no site da pasta pelo endereço www.educacao.al.gov.br.

Próximos passos

Os futuros professores da rede estadual devem, após a entrega dos exames, comparecer à Perícia Médica Oficial do Estado para avaliação presencial, que fica na rua Senador Luiz Torres, no centro de Maceió. O candidato deve ter em mãos documento oficial com foto no ato da perícia. Após 5(cinco) dias da realização desse passo, o aprovado pode comparecer a Gerência Regional (Gere) escolhida para atuar junto com os documentos enviados na primeira fase para dar início ao trâmite de posse.  

Já os candidatos da 1ª e  13ª Gere devem ir até o RH da Secretaria de Estado da Educação, que fica no Cepa (Centro de Estudos e Pesquisa Aplicado), em Maceió. A posse contará a partir de 30 dias do início do processo. Em casos de dúvidas, a Seduc reforça o canal de atendimento por meio do e-mail: Este endereço de email: concurso.seduc2021@educ.al.gov.br

A prática do tênis de mesa pode melhorar a coordenação motora, a saúde muscular e até mesmo o equilíbrio. Além desses benefícios, e pensando na difusão da modalidade, o Governo de Roraima abre inscrições para o projeto ‘Aqui tem talento’.

Voltado para alunos de 11 a 17 anos, o projeto tem o objetivo de ofertar treinamentos gratuitos da modalidade e descobrir novos talentos no esporte. As inscrições estão abertas seguem até o dia 15 de abril. O projeto é uma realização da Seed (Secretaria de Educação e Desporto), por meio do IDRR (Instituto de Desporto de Roraima).

“Sabemos que o esporte e a educação são ferramentas importantes para o desenvolvimento integral do cidadão. O projeto Aqui tem talento é mais uma ação do Governo de Roraima para promover o acesso ao esporte e a saúde para nossas crianças e adolescentes”, destacou Dinaildo Barreto, diretor o IDR.

Para o professor Ronys Batista, responsável por ministrar as aulas, a prática da modalidade é muito benéfica para a qualidade de vida, auxiliando na parte física e mental.

“O tênis de mesa desenvolve muito os reflexos do atleta, além de colaborar com a coordenação motora fina, coordenação motora ampla e outros aspectos da psicomotricidade. Por ser um esporte de extrema velocidade, é necessário ter um raciocínio muito rápido, o que auxilia no desenvolvimento intelectual do praticante”, completou o educador físico.

Onde fazer a inscrição?

As inscrições serão realizadas no IDR, localizado no Estádio Canarinho, no horário das 8h às 12h, de segunda a sexta-feira. O Estádio fica na Avenida Ville Roy, n° 4596, bairro Canarinho.

Para participar, os interessados devem estar regularmente matriculados em qualquer instituição de ensino, e acompanhados pelos pais ou responsável. No ato da matrícula, deverá ser apresentado cópias do RG e CPF do aluno e do responsável, além do preenchimento de uma ficha cadastral.

As aulas serão ministradas no IDRR, e iniciam após o prazo das inscrições. Os alunos serão divididos em turmas com aulas em quatro dias na semana pela parte da manhã, de 9h a 11h com duas turmas, uma de iniciantes (as terças e quintas), para aqueles alunos que nunca praticaram a modalidade, e uma de nível avançado (as segundas e quartas), para os alunos que já tiveram contato com o tênis de mesa. 

As vagas são limitadas, e cada turma contará com no máximo 30 alunos. Outras informações podem ser obtidas por telefone (95) 98105-4582 com o professor Ronys Batista.

Por: Gabriel Cavalcante

ASCOM/SEED/RR

Começa hoje (4) o prazo para pedir a isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. O pedido pode ser feito até o dia 15 de abril. A taxa de inscrição da última edição do exame foi R$ 85. Os pedidos devem ser feitos na Página do Participante.

O mesmo prazo, de 4 a 15 de abril, vale para os estudantes isentos no Enem 2021 que por algum motivo faltaram no dia da prova e que desejam fazer o Enem 2022 gratuitamente. Esses estudantes devem também enviar documentos que justifiquem a falta.

Os resultados, tanto da justificativa de ausência quanto da solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2022, serão divulgados no dia 22 de abril, na Página do Participante. Quem tiver o pedido negado poderá recorrer entre 25 e 29 de abril.  O resultado dos recursos será divulgado no dia 6 de maio.

O pedido de isenção não garante a participação no exame, para isso é preciso ainda fazer a inscrição no Enem 2022. Os estudantes devem ficar atentos ao cronograma do exame, que será divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

Direito à isenção

Pelas regras do Enem, têm direito de fazer o exame gratuitamente todos os participantes que estão cursando a última série do ensino médio este ano em escolas públicas. São isentos também os participantes que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou que sejam bolsistas integrais em escolas particulares. Esses candidatos precisam ter renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.818 por pessoa.

Têm direito ainda à isenção os participantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem membros de família de baixa renda, e que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Nesse caso, os interessados deverão informar o  Número de Identificação Social (NIS) único e válido.

Justificativa

Os participantes que tiveram a isenção aprovada no Enem 2021 e que não compareceram às provas precisarão justificar a falta para obter novamente a isenção. Para isso, é necessário enviar documentação que comprove o motivo da ausência. Todos os documentos deverão estar datados e assinados e não serão aceitos documentos autodeclaratórios ou emitidos por pais ou responsáveis.

A lista com os documentos aceitos está no edital publicado no Diário Oficial da União, entre eles atestados médicos e boletins de ocorrência. Somente serão aceitos documentos nos formatos PDF, PNG ou JPG, com o tamanho máximo de 2 MB.

O Enem 2022 será nos dias 13 e 20 de novembro. As notas do Enem podem ser usadas para ingressar no ensino superior, em universidades públicas e privadas e para participar de programas federais, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Fonte: Agência Brasil Central

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para fomentar a pratica entre os jovens, realiza o I Dança Tocantins. A etapa Regional de Araguatins inicia as inscrições nesta segunda-feira, 4, e segue até 8 de abril. A iniciativa tem o objetivo de incentivar talentos dos estudantes e revelar projetos artísticos das escolas estaduais do Tocantins.

O concurso é unicamente para os alunos que estejam matriculados na rede estadual, podendo concorrer na categoria solo ou em grupo, com até quatro membros. Para participar do Dança Tocantins é necessário enviar para a escola um vídeo, sem edição, de até um minuto, com uma coreografia de dança. A unidade de ensino será responsável por selecionar os vídeos e efetivar a inscrição pelo e-mail dancatocantins@seduc.to.gov.br, junto com a documentação exigida.

Para a Diretora Regional de Educação (DRE) de Araguatins, o Dança Tocantins representa a oportunidade de reconhecer e resgatar projetos artísticos estudantis “Além de mostrarem o talento dos nossos alunos, há também à questão da socialização com outras escolas e municípios. Uma competição saudável e prazerosa. Temos muitos talentos na rede estadual, jovens que esperavam por este momento que permitirá que demonstrem suas habilidades na dança”, destacou.

Etapas do concurso

A competição é dividida em duas etapas: Regional (on-line) e Estadual (presencial). Na primeira fase, a cada semana, são lançados vídeos dos estudantes de uma regional no Instagram do Dança Tocantins para votação popular, por meio de duelos (disponíveis para a votação por 24 horas), até que seja definido o vencedor da Regional.

Os primeiros colocados das 13 DREs receberão um troféu simbolizando o primeiro lugar da etapa e a classificação para a fase estadual, prevista para ser realizada em Palmas, no dia 5 de agosto de 2022. No final presencial, os estudantes serão avaliados por uma comissão de jurados.

Premiação

Serão premiados os três primeiros colocados das categorias solo e em grupo: Os 1º e 2º colocados receberão aparelhos celulares e o 3º lugar ganhará um tablet. As escolas dos vencedores serão contempladas com um notebook, cada.

Odenice Rocha/Governo do Tocantins

A Escola Estadual Fernando Corrêa, no município de Três Lagoas, realiza várias ações pedagógicas junto aos estudantes, pois a inclusão faz parte do cotidiano escolar. Entre elas estão as ações comemorativas ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo.

O dia 02 de abril foi instituído como o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, pela Organização das Nações Unidas/ ONU desde 2007, para promover a conscientização e combater o preconceito contra o transtorno do espectro autista, que é um distúrbio de neurodesenvolvimento e afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo.

Conscientização sobre o Autismo

A professora de apoio Rosimar Hipólito visitou as turmas em que estão inseridos os estudantes com necessidades especiais, promovendo o diálogo sobre a inclusão, o autismo, a empatia e a valorização da presença dos professores da Educação Especial em sala de aula. Professores e estudantes receberam uma peça de quebra-cabeças para escrever frases para compor um mural de brainstorming (chuva de ideias) referente ao tema da convivência amorosa e inclusiva.

Ainda na linha da inclusão, as professoras Luciana Radin (de Ciências) e Mariza Vargas da Silva (assistente de coordenação) promoveram uma palestra com a psicóloga Paula S. Neres (CRP. 14/09070-9), de 22 anos de idade, que veio a perder totalmente a visão, quando ainda cursava o ensino médio e trouxe a sua experiência de vida aos estudantes. Inclusive, uma das dinâmicas aplicadas pela psicóloga foi fazer com que os estudantes andassem com os olhos vendados, experimentando a sensação de não poder enxergar e perceberem que é preciso ser solidário sempre.

Considerando-se que hoje a escola conta com 27 alunos com necessidades especiais e 07 professores de apoio, a professora Mariza enfatiza que “é muito importante para todos que estão na escola, esse trabalho de sensibilização, trazendo informações importantes sobre a inclusão e exemplos de superação da vida real”, finaliza.

Adersino Junior, SED/MS

O Centro de Referência em Educação Infantil Professor Orlando Bitar deve ser entregue em breve para acolher 525 crianças, de 02 a 5 anos, na educação infantil, dentro do Programa “Creches Por Todo o Pará”, criado e implantado pelo governo do Estado. O novo equipamento, localizado na Avenida Governador José Malcher, bairro de Nazaré, em Belém, oferecerá a centenas de mães um lugar seguro e gratuito para deixar os filhos enquanto trabalham.

Valéria Soares, 24 anos, é mãe de Aurora, de 1 ano e 3 meses, e divide os cuidados com a menina com uma rede de apoio para seguir a vida profissional. “Eu trabalho como recepcionista, saio de casa 5h40, e ela fica com a minha irmã e depois com a minha cunhada. Seria ideal ter a creche, porque além de não ter a preocupação de estar falando com uma ou outra pessoa para dividir esse tempo que estou no trabalho, ajudaria no desenvolvimento dela, com as atividades e auxílio dos profissionais”, disse Valéria.

Ao saber do Centro de Referência, a mãe aprovou a iniciativa devido à quantidade de vagas que serão abertas e pela localização, que possibilitará o acesso de moradores de vários bairros.

O mesmo entusiasmo é compartilhado por Hellen Santos, mãe-solo de quatro filhos, um com apenas 2 anos. Ela mora com a mãe, de quem recebe ajuda para cuidar das crianças. “Achei muito interessante o governo lançar o Programa ‘Creches Por Todo o Pará’. É uma ótima oportunidade para mães que precisam trabalhar e não têm com quem deixar seus filhos, pois o pouco que ganho não dá para pagar alguém para cuidar do meu bebê. Assim como eu, muitas mães precisam dessa ajuda”, lembrou Hellen.

Educação integral - Além do serviço de educação infantil, o local será um ponto de capacitação para os profissionais que atuarão nas 149 unidades do programa. Serão 19 salas, divididas entre maternal I, maternal II, pré I e pré II, além dos espaços pedagógicos, como biblioteca infantil, sala multimídia, consultório dentário, brinquedoteca, sala de dança, área recreativa coberta, quadra poliesportiva, enfermaria e refeitório. Estrutura que vai proporcionar a todas as crianças atendidas uma educação completa, humanizada e totalmente gratuita.

De acordo com a secretária de Estado de Educação, Elieth de Fátima Braga, o trabalho será integrado por vários órgãos responsáveis pela proteção da infância.

“É um salto muito grande, uma demonstração do Governo do Pará de que vai muito além daquilo que é responsabilidade. Está de parabéns o governador, que está junto com a primeira-dama, Daniela, coordenando, no propósito de avançar na proteção à infância, consolidando essa política de proteção. O Projeto ‘Creche por Todo o Pará’ é o maior projeto de proteção à infância deste Estado, e com certeza vai obter resultados extremamente satisfatórios a partir das suas conclusões”, afirmou a titular da Seduc.

Trabalho integrado - O programa de creche-escola funcionará em regime de colaboração entre Estado e prefeituras. Cada unidade escolar terá capacidade para 200 crianças, de 0 a 5 anos, em dez salas de aula, berçário, lactário e toda a estrutura necessária para educação infantil, como área recreativa coberta, brinquedoteca, sala multiuso, auditório e biblioteca.

A iniciativa vai garantir mais 30 mil vagas e beneficiar milhares de famílias, permitindo que pais, mães ou responsáveis tenham um ambiente adequado para deixar seus filhos em segurança e acessar o mercado de trabalho com tranquilidade. Mais de R$ 400 milhões do Tesouro Estadual serão investidos na construção de 149 creches nos 144 municípios paraenses. Nas cidades com maior índice populacional serão erguidas duas estruturas.

Pioneirismo - Criado pela Lei nº 9.256, de 13 de abril de 2021, o Programa “Creches Por Todo o Pará”, executado por meio da Seduc, é uma ação governamental pioneira, que visa enfrentar o déficit de vagas na educação infantil, além de fortalecer a educação básica. As prefeituras municipais serão responsáveis pela cessão do imóvel (terreno), administração do espaço e prestação dos serviços nas creches, cabendo ao Estado a responsabilidade pela execução e entrega das obras, e ainda pelos equipamentos didático-pedagógicos.

Assim que as unidades de ensino forem entregues pelo Estado, os gestores municipais assumirão as creches, desde a manutenção da estrutura física à lotação de servidores. Os espaços de aprendizagem serão construídos obedecendo a um modelo padronizado, previamente estabelecido pela equipe técnica da Seduc.

Com a assinatura pelo governador Helder Barbalho da Ordem de Serviço para a construção da creche em Abaetetuba, no Baixo Tocantins, na última sexta-feira (01), já são 50 unidades garantidas pelo programa.

Por Dayane Baía (SECOM)
Foto: Marcos Santos - Ag/Pará
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Em uma reunião virtual ocorrida na manhã de sexta-feira, 1º de abril, entre representantes da Secretaria da Educação (Seduc), do Ministério da Educação (MEC) e do Banco Mundial (BM) foram iniciadas as discussões para que o Tocantins receba apoio técnico e financeiro dessas instituições. Um dos objetivos das tratativas é a construção de um plano estratégico para o fortalecimento das ações da Seduc. 

Como parte das discussões está sendo feito um alinhamento para que seja firmado um acordo para o Tocantins ingressar no programa Educa Mais Norte-Nordeste, firmado pelo MEC e o BM e que já está em vigor em outros estados brasileiros no intuito de recuperar as aprendizagens defasadas em função dos impactos provocados pela pandemia da Covid-19.

O secretário da Educação, Fábio Vaz, pontuou que a gestão precisa fazer um diagnóstico da situação para verificar quais são as necessidades mais urgentes da Pasta. “Precisamos de planejamento estratégico. As parcerias precisam ser retomadas para apoiar a equipe pedagógica da Seduc, que é muito competente e esforçada. O que precisamos é de ferramentas que possam nos direcionar e tornar o trabalho mais exitoso”, disse o titular da Pasta. 

O coordenador da área de Desenvolvimento Humano do Banco Mundial, Pablo Acosta, afirmou que a instituição está à disposição para oferecer apoio na elaboração de um projeto técnico que auxilie o planejamento estratégico, que demonstre a realidade fiscal e a capacidade de pagamento do Estado. A partir disso, a instituição poderá avaliar a concessão de apoio financeiro na área da Educação para o Tocantins em projetos como o Pro-Gestão.

"Sabemos que a pandemia terá impactos com intensidade diferente entre as regiões do país. O MEC está atento a esse ponto e atuará com assistência técnica e financeira para a recuperação das aprendizagens com especial atenção aos territórios que mais necessitem”, ressaltou o secretário adjunto de Educação Básica do MEC, Helber Vieira. 

Nos encaminhamentos finais da reunião foi pactuado que a Seduc encaminhará ao MEC um documento oficializando a intenção em aderir ao programa Educa Mais Norte-Nordeste e também apresentará os marcos principais a serem utilizados no projeto de planejamento estratégico.

Cristiano Viana / Governo do Tocantins

Dois de abril marca o Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, momento oportuno para debater o tema na perspectiva da inclusão e promoção de oportunidades de aprendizagem para os estudantes matriculados na Rede Pública Estadual de Ensino com o Transtorno de Espectro Autista (TEA). Essa condição de saúde consiste em um distúrbio do neurodesenvolvimento, caracterizado por desafios em habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal. Entretanto, terapias adequadas a cada caso podem auxiliar essas pessoas a melhorar sua relação com o mundo.

Estudos apontam que quase 1% da população tem algum Transtorno do Espectro Autista. No Brasil isso pode significar algo em torno de 1,9 milhão de pessoas.  Segundo o Censo Escolar, em 2021 a Rede Estadual de Ensino de Sergipe tinha 657 alunos com TEA matriculados. Carlos Eduardo Viana de Deus, aluno do 7º ano do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa, localizado no bairro Bugio, em Aracaju, é um deles.

Durante uma viagem em família, a mãe de Carlos, Albanis Viana Borges de Deus, escutou da madrinha do garoto a seguinte pergunta: “Você não acha que Carlos fica muito afastado das pessoas?”. A resposta da genitora foi positiva, e o diálogo foi conduzido com a participação de uma outra amiga de Albanis Viana, a partir da sugestão de procurar um especialista, neste caso, uma neurologista. A primeira porta que a mãe de Carlos Eduardo entrou para investigar o que justificava a distância da criança com as demais pessoas de seu entorno foi o Hospital Universitário Professor João Cardoso Nascimento Júnior, situado no bairro Palestina, em Aracaju.

“Na viagem que fizemos a madrinha de Carlos observou que ele ficava muito afastado das pessoas. Tinha uma outra amiga nossa que falou que eu procurasse uma neurologista, então fomos até o Hospital Universitário e tudo começou com as fonoaudiólogas. Elas encaminharam para a neurologista, que deu o diagnóstico de autismo”, relatou Albanis Viana. Foi dessa forma que, aos 4 anos de idade, Carlos Eduardo recebeu o diagnóstico de Transtorno de Espectro Autista, além de altas habilidades para a criação de biscuit com massa de modelar. 

Daí em diante Albanis Viana percorreu escolas da rede privada em busca de atendimento adequado para o filho, mas várias portas se fecharam, pois a criança demandava esforços que as unidades de ensino em questão não tinham, e isso marcou para sempre a vida da família. “De lá até aqui o que mais nos marcou e que dói até hoje foi a situação das escolas. Foi como receber uma paulada nas costas quando apenas com dois dias de aula, do nada, me chamaram para uma reunião e disseram "seu filho não pode ficar aqui, ele não tem capacidade de ficar porque é uma criança insuportável". Isso para mim é algo que não esqueço nunca; é muito doloroso para uma mãe. Meu mundo é o dele, onde ele está é comigo. A vida dele sou eu”.

Acolhida e Inclusão

Depois dessa peregrinação na rede privada, Albanis Viana encontrou na Rede Pública Estadual de Ensino um lugar que acolheu a condição de saúde de Carlos Eduardo pela primeira vez. Ele foi matriculado na Escola Estadual São Cristóvão, localizada no bairro Grageru, onde estudou até o último ano ofertado pela unidade. Em seguida, foi matriculado no Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa, no bairro Bugio, onde hoje estuda o 7º ano.

“Hoje eu me sinto muito aliviada porque quando você chega a uma porta de escola e leva um não é como levar um tapa na cara. Quando fomos acolhidos pela Escola Estadual São Cristóvão foi aquela alegria imensa, como se tivéssemos nascido de novo. É tão bom ver ele se arrumar e dizer que vai para a escola”, contou Albanis Viana.

Nas duas unidades de ensino, Carlos Eduardo recebeu Atendimento Educacional Especializado (AEE), por meio das salas de recursos multifuncionais que desempenham a função de promover a inclusão e a socialização dos estudantes com autismo e outras condições de saúde. A chefe do Serviço de Educação Inclusiva (Seinc) da Seduc, Lilian Alves, explica: “Muitos dos estudantes com a condição do autismo têm uma certa dificuldade de estarem em ambientes de muita circulação de pessoas, onde há muita conversa ou que existem muitos movimentos. A sala de recursos atua de forma complementar ou suplementar à sala de ensino regular, e no caso dos estudantes com autismo, esse trabalho é iniciado justamente a partir do processo de inclusão no sistema escolar, com todo o movimento que ele traz, ajudando o estudante a se encontrar e se sentir acolhido dentro desse ambiente”, disse.

Salas especializadas

No total, a Rede Pública Estadual de Educação é composta de 124 salas de recursos multifuncionais; 192 professores com especialização no atendimento educacional especializado; 36 profissionais de apoio escolar I, que atendem a 144 alunos; e 114 profissionais de apoio escolar II, que atendem a 204 alunos. A professora Gilda Correia dos Santos é psicopedagoga com formação no Atendimento Educacional Especializado, responsável pela sala de recursos da unidade de ensino Paulo Costa, e é quem atende, dentre outros jovens e crianças, o estudante Carlos Eduardo.

A professora Gilda Correia ressalta que o Transtorno do Espectro Autista é complexo e exige do profissional muita busca e interesse para atender de forma adequada ao aluno com essa condição. “Quando o estudante é motivado e incentivado, ele consegue aprender. O autismo não significa que ele não vai aprender. Pelo contrário, ele vai aprender do jeito e no tempo dele, e nós precisamos respeitar o tempo desse estudante. É necessário observar o momento de avançar ou o de regredir um pouco porque quando regredimos com esse aluno sabemos que vamos ganhar lá na frente em termos de aprendizagem”, disse.

Há 18 anos como profissional da educação e metade desse período com dedicação exclusiva para o atendimento especializado, a pedagoga já identificou na unidade Paulo Costa um aluno com altas habilidades, que posteriormente recebeu o diagnóstico do autismo após a professora Gilda Correia indicar para a mãe do jovem uma consulta médica a fim de cessar a suspeita.

“Os professores da sala de ensino regular me procuraram para contar sobre o comportamento do aluno David Willis, principalmente pela ausência de concentração na aula. Fui à pasta de matrícula e não constava informação sobre qualquer condição de saúde. Então entrei em contato com a mãe dele e conversamos bastante. Fiz isso e expliquei que a professora do AEE não consegue trabalhar sozinha. É um exercício em família. Assim, ela começou a relatar atitudes que ela considerava diferentes das habituais, mas achava que iriamm passar. Dessa forma, encaminhamos David para o Centro de Referência de Educação Especial, e o diagnóstico de autismo foi confirmado. Hoje, David Willis é aluno da 1ª série do Ensino Médio e avança cada vez mais na aprendizagem, além de ter altas habilidades no desenho”, relatou.

O trabalho de mobilização em busca da aceitação e inclusão nas escolas é fundamental. No ambiente escolar, a professora Gilda Correia tenta mobilizar do porteiro ao pessoal de apoio. “Eu sempre fui uma pessoa pacata, mas depois da Educação Especial eu me tornei mais ativa, de correr atrás; mostrar que todos eles são capazes e que aprendem do jeito e no tempo deles. Sempre faço mobilizações porque eles precisam ser vistos”.

Formação contínua

A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), a partir da execução do Serviço de Educação Inclusiva, oferta formação continuada aos professores do Ensino Regular e das salas de recursos multifuncionais, cujas trilhas formativas trazem o Transtorno do Espectro Autista como um dos temas, pois prover a disseminação do conhecimento sobre o autismo e suas especificidades é de fundamental importância no atendimento educacional de qualidade a esse público.

Além da oferta de formações, a Seduc promove processo seletivo simplificado para contratação de Profissionais de Apoio Escolar I e II para prover o atendimento aos estudantes público da Educação Especial que necessitam de apoio no âmbito da alimentação, higiene, locomoção (Apoio Escolar I) e atuação em todas as atividades escolares, e para aqueles que não realizam atividades pedagógicas com independência, conforme as especificidades apresentadas pelo estudante nos ensinos fundamental e médio (Apoio Escolar II).

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) recebeu a visita técnica do coordenador-geral do Ensino Médio do Brasil, Fernando Wirthmann, na última quinta-feira (31). O representante do Ministério da Educação (MEC) acompanhou o andamento da implementação do Novo Ensino Médio no Pará.

Fernando Wirthmann esteve na sede da Seduc verificando de perto a efetivação de novas práticas metodológicas educacionais, juntamente com as equipes técnicas, responsáveis pela implementação das novas metodologias. “Nosso intuito é fornecer apoio especializado aos membros das equipes estaduais que estão engajadas nesse processo de mudanças, para ressignificar o Novo Ensino Médio, que vai tornar o estudante cada vez mais protagonista do seu futuro, alinhando parte do currículo pedagógico conforme a necessidade identificada, e de acordo com o interesse dos jovens, sempre muito linkado e direcionado ao contexto em que a escola está inserida”, enfatizou.

Parceria - Segundo a responsável pela Coordenação de Ensino Médio, Mari Elisa Almeida, a rede colaborativa entre o MEC e a Seduc é fundamental ao processo de implementação das novas metodologias. “A visita ocorreu de forma muito proveitosa e trouxe diversos feedbacks das ações que já desenvolvemos até o momento. Nossa relação com a equipe técnica do MEC sempre foi constante, apesar das limitações impostas pela pandemia e, especificamente a Coordenação-Geral do Ensino Médio, nunca deixou de fornecer todo o apoio às secretarias, incluindo o trabalho técnico de execução e construção do Documento Curricular do Estado do Pará (DCEPA), entre outras ações tão importantes para o Estado”, frisou.

Mari Elisa Almeida destacou a importância desse acompanhamento. “Nossos documentos foram aprovados. Estamos recebendo oficialmente o retorno do MEC, e vê que o nosso trabalho deu resultado positivo, já que o DCEPA é um dos que possuem grande referência nacional, que tem a cara da Amazônia, do Pará, e contempla as nossas diferenças regionais, as nossas peculiaridades. O currículo foi todo pensado para atender aos estudantes e à diversidade que é o Estado do Pará”, complementou.

A coordenadora disse, ainda, que a visita do representante do MEC também visou agradecer ao empenho do governo do Estado no processo de implementação do Novo Ensino Médio. "É muito gratificante ver que aquilo que a gente construiu está sendo reconhecido pelo Ministério, pela equipe técnica que sempre esteve ao nosso lado, acompanhando e orientando”, concluiu a coordenadora da Coem.

Também acompanharam a visita a secretária adjunta de Ensino (em exercício), Regina Celli Alves; a coordenadora estadual do Pró-Base Nacional Comum-Curricular (Pró-BNCC), Madalena Pantoja; a coordenadora de Matrícula Escolar, Suely Domont, e o assessor técnico do Gabinete da Seduc.

Por Vinícius Leal (SEDUC)
Foto: Ascom/Seduc