Alagoas
12.09.2024O auditório do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília-DF, foi palco, na terça-feira (10), do Seminário Internacional ‘Construindo uma Escola para as Adolescências’, que teve como objetivo discutir experiências para a melhoria dos anos finais do ensino fundamental. Iniciativa do Programa Escola das Adolescências, do Ministério da Educação, o evento reuniu mais de 20 palestrantes, e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) esteve representada, contribuindo com os debates.
Lançado por meio da Portaria nº 635/2024, o Escola das Adolescências reúne uma série de estratégias voltadas ao pleno desenvolvimento dos estudantes dos anos finais, visando à melhoria contínua da oferta educativa para essa etapa escolar, que contempla aproximadamente 10 milhões de alunos e quase 50 mil escolas públicas em todo o país.
Superintendente de Desenvolvimento da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e Políticas Educacionais da Seduc, Fabiana Dias foi uma das palestrantes do seminário. Na oportunidade, Fabiana também acompanhou o lançamento do relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre os anos finais, bem como o lançamento do documentário “Uma escola para as adolescências”, que também é resultado da Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas.
Realizada em maio deste ano, a Semana da Escuta das Adolescências promoveu um levantamento dos anseios e demandas dos estudantes em relação a temas como aprendizagem, clima, convivência, inovação e participação.
Em Alagoas, a taxa de participação foi de 91%, somadas as redes municipais e estadual. Se considerada apenas a rede estadual de ensino, o nível de engajamento foi ainda maior, tendo alcançado 96%.
“Alagoas, por meio da Seduc, tem assento no Comitê Nacional do Programa Escola das Adolescências, que também reúne entidades como a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). E participar desse encontro foi muito gratificante. Nosso regime de colaboração com os municípios tem feito a diferença, e é dessa forma que precisamos trabalhar, ouvindo e acolhendo estudantes e profissionais, tanto da rede estadual, quanto das municipais”, disse a integrante da rede nacional de articuladores do programa.
O encontro na capital federal também contou com quatro mesas de discussão, reunindo, ainda, especialistas e representantes de diversas instituições, como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped).
Bruno Soriano/Ascom Seduc Foto: Reprodução Youtube/MEC