Piaui
25.01.2023Nesta terça-feira (24), a promoção de parcerias para o ensino técnico e profissionalizante no Piauí foi pauta da reunião entre o superintendente de Educação Técnica e Profissional e Educação de Jovens e Adultos (Suetpeja), Paulo Henrique Pinheiro, e os representantes do Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat) e o Instituto Federal do Piauí (IFPI).
Sest/Senat
O diálogo de cooperação envolve viabilizar a parceria entre Sest/Senat e Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para execução do curso na área de segurança do trabalho destinado aos estudantes do Ensino Médio e que no contraturno irão participar da formação no ensino técnico profissional.
“Os diretores do Sest/Senat provocaram a Seduc quanto à oferta de um curso técnico com 25 vagas e recursos federais assegurados pelo Qualifica Mais. Em contrapartida, iremos definir o município que poderá receber o curso para que se inicie a turma. Uma segunda demanda é analisar o portfólio de cursos técnicos e cursos FIC, que possam ser realizados diante da expertise do SEST SENAT na oferta desses cursos em vários municípios”, explicou o superintendente, Paulo Henrique Pinheiro.
Participaram do encontro os diretores das unidades regionais Norte, em Teresina, Cristian Campelo; da regional Sul, em Picos, Rodrigo Saburido; e o coordenador geral, Jailson Rodrigues. No encontro foi encaminhado o estudo técnico sobre demanda e cursos a serem ofertados em um projeto piloto para os estudantes, oferecido pelo Sest/Senat.
“Este momento acontece para construir uma agenda entre as duas instituições frente ao público da rede estadual que pode beneficiar-se dos cursos oferecidos pelo Sest/Senat na área dos transportes como a gestão de maquinário, implementos, transporte escolar, emergências, ambulância e outros. A ideia é fomentar o treinamento, prover equipamentos e acompanhar o ingresso no mercado do trabalho”, detalhou o diretor Cristian Campelo.
Instituto Federal do Piauí (IFPI)
Outra agenda envolvendo a oferta da educação técnica e profissional foi realizada com os diretores gerais do Instituto Federal do Piauí nos campus de José de Freitas e de Valença.
Os representantes de IFPI e Seduc iniciaram o diálogo para alinhar os projetos na área agrícola diante da demanda de cursos nos municípios em que tenham polo do Instituto Federal, dos Centros Estaduais de Educação Profissional Rural (Ceepru) e das Escolas Família Agrícola (EFAs) promovendo a valorização das potencialidades e dos arranjos produtivos locais.
"Vamos desenhar uma proposta de implementar os cursos nas escolas agrícolas a partir da demanda das comunidades. Temos viabilidade para criar nas escolas as formações com o IFPI em projetos agroecológicos sustentáveis e extensível à comunidade em que o estudante se estabeleça e replique junto à sua família", informou o superintendente da Seduc, Paulo Henrique Pinheiro.
José dos Santos de Moura, diretor geral do IFPI - Campus José de Freitas, ressalta a importância de parcerias na educação técnica para desenvolver a economia rural nos municípios.
“A Seduc e IFPI têm expertise na área da produção agrícola e buscamos neste encontro apresentar os resultados da economia rural em pequenos espaços para que o aluno dessa unidade experimente a didática de atividades agrárias inovadoras. A partir deste conhecimento o aluno poderá implantar o que aprendeu na sua comunidade”, comentou.
Foram apresentados os projetos de 'sisteminha' para criação de peixes, criação da galinha canela-preta, das hortas pedagógicas, dentre outros.
Ao final do encontro, o coordenador do curso de ciências biológicas do IFPI - Campus Valença, Jonilson Alves, celebrou a parceria das instituições que buscam a profissionalização do trabalho rural dos estudantes.
“O encontro tem o efeito de estreitar a parceria entre IFPI Valença e Seduc diante das potencialidades de oferta de cursos. Articulamos a implementação entre as instituições do 'sisteminha' Embrapa, que é uma prática exitosa desenvolvida em Valença, para todas as EFAs do Piauí por meio da capacitação dos estudantes, docentes e futuramente ampliar para as comunidades e assentamentos do estado” declara o professor.