SED participa de oficina sobre indicadores de educação ambiental no Centro-Oeste

Conscientizaçao

23.05.2019

Campo Grande (MS) – Um espaço para a discussão de temas relacionados à conscientização sobre os cuidados com o meio ambiente. Assim foi a abertura da oficina “Formação de formadores em monitoramento e avaliação de políticas públicas de educação ambiental de transição para sociedades sustentáveis”, realizada entre os dias 21 e 23 deste mês de maio, no Museu das Culturas Dom Bosco, localizado no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.

Voltado para educadores ambientais, gestores de órgãos públicos relacionados ao meio ambiente, líderes de movimentos sociais, organizações não governamentais e instituições de ensino, o workshop pretende reunir atores, não só de Mato Grosso do Sul, mas também de Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal.

Ao lado de outras autoridades quando o assunto é Educação Ambiental, a representante da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED/MS), coordenadora de Políticas para o Ensino Fundamental, Eleida Adamiski, falou sobre a importância de abordar os temas relacionados ao meio ambiente com os estudantes. “Falar de educação ambiental em um estado como o nosso, com cidades que demandam muito esse tipo de ensinamento, é fundamental. Precisamos trazer para as crianças esse tipo de conteúdo para que possamos contribuir para o futuro dos nossos jovens. As crianças são nosso alvo principal, uma vez que ela pode levar alguns ‘mandamentos’ para dentro de casa e aquilo vira rotina da família”, disse Eleida.

Voltada para os diferentes segmentos de atuação em Educação Ambiental no Brasil, a oficina contou com 55 selecionados, representando Prefeituras, Secretarias de Estado Educação e Meio Ambiente, Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental (CIEAs), Comitês de Bacias Hidrográficas, Coletivos, Ongs, IBAMA e Conselhos de Meio Ambiente entre outros.

“Já aproveitando todo esse contexto, a Rede Estadual de Ensino (REE) lançou, ainda em 2017, uma resolução que normatiza a Educação Ambiental, própria para a nossa Rede, mas muitos municípios aderiram por se tratar de uma questão estadual. Essa resolução foi escrita já na atual gestão, com a ideia de que não seja uma atividade paralela ou sazonal, mas sim que faça parte do currículo da Educação Básica. Só assim teremos ações efetivasse que adentrem nas rotinas das famílias”, concluiu Eleida.