Acre
29.02.2024Este ano, um dos grandes desafios é a implementação da educação do ensino fundamental em tempo integral. Por isso, a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) está ofertando para professores, gestores e coordenadores uma formação pedagógica específica, que acontece até a próxima sexta-feira, primeiro de março, no auditório da própria Secretaria.
A professora Cintia Almeida, responsável pela Divisão do Ensino Fundamental em Tempo Integral, faz questão de explicar que além da formação pedagógica, a SEE realiza a apresentação do novo modelo de ensino aos profissionais, que serão os responsáveis pela implementação, na escola.
Uma das novidades na formação, segundo ela, diz respeito exatamente a parte diversificada do currículo, que tem, entre outros componentes, o projeto de vida dos alunos. “Tudo isso dentro da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)”, faz questão de explicar.
“A novidade são as especificidades desse novo modelo de ensino em tempo integral. Tudo o que envolve essas mudanças, esse novo aluno do século XXI, esse pensar multidimensional, tudo isso está sendo trabalhado durante essa formação”, afirma a professora.
No Estado, 15 escolas irão ofertar essa nova modalidade de ensino, sendo 10 somente em Rio Branco. Destas da capital, oito ofertarão ensino integral para os anos iniciais do fundamental e duas para os anos finais. Em Cruzeiro do Sul, serão duas escolas dos anos finais, em Tarauacá uma escola, em Feijó uma escola dos anos finais e em Xapuri uma escola dos anos finais.
Em Rio Branco, as escolas que ofertarão ensino integral para o ensino fundamental são: Márcio Bestene, Anita Garibaldi, José Chalub Leite, Belo Jardim, Clarice Fecury, Flaviano Flávio Batista, Iracema Gomes e Ramona de Castro, todas para os anos iniciais. Carlos Vasconcelos e Maria Chalub Leite para os anos finais.
No interior, as escolas que ofertarão a nova modalidade são: Maria Lima de Souza e Tancredo Neves (Cruzeiro do Sul), Tupanir Gaudêncio (Tarauacá), Nanzio Magalhães (Feijó) e Antero Soares (Xapuri). Todas elas para os anos finais do fundamental.
Para a professora Maria Graciane do Nascimento, gestora da escola Belo Jardim, a formação é o passo principal para que se possa implementar o projeto nas escolas. “A gente está acostumada com uma escola ‘normal’, então a gente precisa ficar por dentro das mudanças”, disse.
“Com esse novo modelo poderemos realizar um desenvolvimento integral dos alunos, porque teremos tempo para desenvolver as habilidades e isso vai trazer muitos benefícios para a comunidade e estou muito feliz pela nossa escola estar incluída nesse projeto”, destacou.