Quando maio chegar, a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio do Departamento de Inovação, irá levar uma importante ação do governo do Estado às escolas da capital e do interior. Trata-se da Caravana da Ciência, que com o auxílio de um ônibus, ofertará cursos e oficinas para estudantes e até professores.

De acordo com a chefe do Departamento, professora Raquele Nasserala, a caravana será uma “prova” do que a Educação dispõe em termos de projetos voltados à escolas. “Vamos mostrar o que temos disponível, projetos da inovação para as nossas escolas”, fez questão de dizer.

Na caravana, a mostra viver ciência será levada às escolas. Da mesma forma, as oficinas de matemática. “Será uma maneira de possibilitar um reforço escolar para os alunos que tem dificuldade com matemática”, destaca. Os projetos de robótica também serão levados ao interior pela caravana.

De acordo com a professora Raquele, o diferencial da caravana é que ela não levará oficinas apenas aos alunos, mas aos professores também. “O NTE também tem oficinas de mídias digitais preparadas, aquilo que os professores estão mais usando com os alunos para dar um upgrade em suas aulas”, afirma.

A ideia da caravana da ciência é levar um “cardápio” de oficinas e cursos para que os gestores possam realizar um dia pedagógico na escola, um dia interativo, onde os alunos estarão realizando atividades por meio de metodologias ativas. “E o que for repassado pode ser utilizado em qualquer momento do ano letivo”.

A meta do Departamento de Inovação da SEE é atender em torno de duas a três escolas por mês. Isso porque, explica a professora Raquele, é preciso pelo menos uma semana de planejamento das ações que estarão sendo levadas às escolas. “Também vai depender da demanda, vamos estar atendendo as escolas de acordo com a necessidade delas”, informa.

Esse ano, porém, acontecerá um projeto-piloto com oito ou dez escolas, iniciando pelas escolas da capital, mas que será levado também ao interior. “É um projeto que inicia esse ano e pretendemos alcançar o interior, pois estamos aqui trabalhando em prol do aluno e das escolas públicas do Acre”, faz questão de dizer a professora.