Distrito Federal
08.07.2021Escolas do DF aproveitam período da pandemia e melhoram infraestrutura com verbas do PDAF
Diretor do CEF 412, Castorino Alves, mostra novas TVs compradas com PDAF. Foto: Álvaro Henrique | Ascom/SEEDF
Escolas pintadas, telhado novo, banheiros reformados, pátios revitalizados, equipamentos modernos e muito mais. As escolas públicas do Distrito Federal têm um total de R$ 104.627.685,00 investidos em melhorias feitas com os recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF), somente no primeiro semestre deste ano. Cada uma das 686 unidades de ensino da rede tiveram alguma intervenção, seja pequeno reparo, grande reforma, melhoria ou reconstrução total.
O montante investido na estrutura da rede corresponde a soma dos valores que já foram pagos até 1º de julho por meio de recursos ordinários, emendas parlamentares e verbas destinadas para ações nos Centros de Iniciação Desportivas (CIDs), no Festival de Tecnologia, Inovação e Ciência (Festic) e no Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (Civebra).
O ano letivo de 2021 seguiu de maneira remota devido à pandemia por todo o primeiro semestre. Mesmo assim, os recursos do PDAF continuaram a ser pagos normalmente para as unidades escolares. Com os valores disponíveis, os gestores puderam fazer melhorias e manutenções necessárias para que os locais estivessem prontos para a volta às aulas presenciais, dia 2 de agosto.
“Mesmo durante a pandemia, os repasses não foram suspensos ou diminuídos, por isso quando os estudantes e profissionais da educação retornarem presencialmente às unidades escolares, encontrarão as nossas escolas totalmente diferentes, pois todas passaram por pequenas obras e manutenções”, frisa o secretário de Educação, Leandro Cruz.
Gestão democrática
A Secretaria de Educação do Distrito Federal já pagou R$ 47.792.429,38 com recursos de seu orçamento para as escolas referentes a verbas do PDAF do primeiro semestre deste ano. Esses valores foram distribuídos para as escolas das 14 Coordenações Regionais de Ensino.
O objetivo do PDAF é promover a autonomia das unidades escolares. Ao repassar dinheiro para ser administrado diretamente pelos gestores das escolas, fortalece-se a gestão democrática.
Os recursos do programa podem ser utilizados para custeio de pequenos reparos, como pintura, consertos em telhados e pisos. O PDAF também pode ser empregado para despesas de capital, a partir da compra de materiais permanentes, tais como computadores e impressoras, que se incorporam ao patrimônio da unidade.
O Centro de Interescolar de Línguas do Gama seguiu com as benfeitorias na unidade com as verbas do PDAF. A lista de melhorias é grande: reformas em todos os banheiros, troca do piso externo, obra no estacionamento antigo e construção de um novo local para carros, criação de um espaço de convivência para os estudantes, pintura em toda escola e compra de ar condicionado para todas as salas.
“O PDAF é fundamental para as escolas. É vida! Sem investimento e dinheiro não há como o local se manter e fazer as melhorias necessárias”, destaca Flávio da Silveira, diretor do CIL do Gama.
A escola seguiu em ação para ampliar a qualidade do ensino e dos espaços em 2021 investindo R$ 252.395,00 com PDAF ordinário do primeiro semestre, além de utilizar outros recursos que a unidade tinha disponível em caixa e por meio de emendas parlamentares. O CIL ainda prevê uma reforma na cozinha e no auditório para esse ano.
Escolas estão preparadas para o retorno presencial dos estudantes. Foto: Álvaro Henrique | Ascom/SEEDF
Emendas parlamentares
Outra fonte de recursos do PDAF são as emendas feitas pelos deputados distritais ao orçamento do GDF. Esses valores não possuem periodicidade pré-definida, sendo liberados ao longo do ano mediante solicitação do parlamentar. Até 1º de julho, foram pagos R$ R$ 33.418.176,00 para as escolas.
O Centro de Ensino Fundamental 412 de Samambaia também se preparou para o retorno das aulas presenciais investindo em tecnologia na educação. A escola utilizou o dinheiro recebido de uma emenda parlamentar para instalar quadros inteligentes em todas as salas. As telas vão possibilitar que os professores utilizem recursos da internet, vídeos e músicas nas aulas.
“O PDAF nos ajuda a casar os projetos pedagógicos da escola com os recursos financeiros. Investimos em itens que fazem mais sentido para a realidade dos nossos estudantes. Compramos materiais de música, esportivos e tecnológicos para deixar as aulas mais dinâmicas e vivas”, comenta Castorino Alves, diretor do CEF 412. A escola investiu em torno de R$ 57 mil nos quadros inteligentes para as salas. A unidade, que tem 1,7 mil estudantes, também reformou os banheiros dos professores e alunos do local com outras verbas do PDAF.
Outras ações
Houve também cerca de R$ 23 milhões do PDAF para viabilização de ações nos Centros de Iniciação Desportivas (CIDs), no Festival de Tecnologia, Inovação e Ciência (Festic), no Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (Civebra).
Por Thaís Rohrer | Ascom/SEEDF