#Inclusão
14.08.2020Texto: Clícia Araújo
Fotos: Mardilson Gomes/Ascom SEE
A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio da Diretoria de Ensino e Departamento de Modalidades Educacionais Especiais, promove o curso Adaptações Curriculares: uma necessidade na escola inclusiva, na modalidade EaD para professores e mediadores da educação especial da rede estadual.
O curso é parte do programa de formação continuada da Divisão de Educação Especial da SEE e busca ampliar a compreensão da temática da acessibilidade curricular como um elemento fundamental ao processo ensino e aprendizagem.
Com mais de 2 mil inscritos, o curso possui quatro módulos e tem a finalidade de oferecer formação aos profissionais que prestam serviços educacionais ao público da Educação Especial da rede estadual.
De acordo com o cronograma do curso serão trabalhados temas como: adaptações curriculares, fundamentação legal das adaptações curriculares, adaptações curriculares na prática docente e avaliação do aluno público-alvo da educação especial.
“Precisamos de profissionais capacitados a oferecer um ensino acessível a todos e isto por meio da flexibilização do ensino, através das adaptações curriculares e dos serviços de apoio especializados como do atendimento educacional especializado AEE e dos profissionais de apoio escolar”, concluiu Shirlei Lessa, chefe da Divisão de Educação Especial.
Lessa afirmou, ainda, que a escola inclusiva acolhe a todos sem distinção ou discriminação, assegurando iguais condições de acesso, permanência e iguais oportunidades para todos aprenderem e desenvolverem o máximo de suas potencialidades.
O primeiro módulo do curso teve início dia 10 de agosto e vai até o dia 4 de setembro por meio da plataforma www.educ.see.ac.gov.br e todos os participantes receberão certificado com carga horária de 20h por cada módulo cursado. O curso completo tem 80 horas.
“A SEE está vivenciando um momento ímpar no processo formativo dos profissionais que atuam na Educação Especial com a oferta da formação EAD, visto que envolve simultaneamente todos os profissionais do Estado”, afirmou a chefe do Departamento de Modalidades Educacionais Especiais, Clícia Maria Souza.
Para garantir a certificação dos participantes, a SEE e o Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec) firmaram termo de cooperação técnica.
Ademílcia Grana, chefe do Núcleo de Formação Especializada, afirma que escola inclusiva é aquela que reconhece o seu papel em uma sociedade cujo paradigma é a inclusão e reforça: “Uma escola inclusiva busca proporcionar uma educação para todos, removendo toda e qualquer barreira a uma aprendizagem efetiva”.
O curso prepara os profissionais para enfrentar o desafio da escola inclusiva que é garantir, a todos os alunos, o acesso a uma educação de qualidade em condições de igualdade por meio de um ensino que atenda as necessidades educacionais de cada estudante.